Depois dos apagões elétricos, no trânsito, dos desmoronamentos no Metrô, agora nem os trens andam nos trilhos, sob o governo demo-tucano de José Serra.
Um trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) desencarrilhou na sexta-feira, afetando o transporte de milhares de pessoas da Grande São Paulo (felizmente a composição estava vazia e não fez vítimas), na cidade de Poá, ramal de Mogi das Cruzes, Suzano.
A CPTM é estatal do governo paulista e está no pacote de 17 empresas que o governo de José Serra planeja privatizar.
Essa política privatista leva ao sucateamento da empresa, deixando de fazer os investimentos no volume necessário, à espera de serem feitos após uma privatização cada vez menos viável.
O transporte sobre trilhos atende principalmente à massa da população trabalhadora, e não pode ter o preço dos bilhetes aumentado, como os tucanos paulistas fizeram com os pedágios nas rodovias privatizadas. Muitas destas cidades são cortadas por algum destes postos de pedágios, o que não deixa outra alternativa de transporte barato.
Os trens metropolitanos deveriam estar recebendo investimentos maciços no momento em que já tornou-se rotina engarrafamentos monstruosos na capital.
O governo demo-tucano de José Serra, embalado pela campanha do"apagão" aéreo feita no PIG no ano passado, só tem olhos para projeto de uma linha rápida, de luxo, com tarifas altas, para ligar o Aeroporto de Guarulhos ao Centro de São Paulo.
Enquanto isso o trabalhador e morador da periferia fica à espera do trem, do ônibus ou do carro parado no engarrafamento.
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