Da outra vez deu certo (para o Serra):
Sexta-feira passada a Folha de São Paulo publicava com estardalhaço, a partir de uma simples informação confirmada pela própria secretária-executiva da Ministra Dilma, Erenice Guerra, de que ordenou levantamento de gastos com cartões corporativos.
Aliás, esse fato era amplamente conhecido e informado oficialmente desde 2005 ao Senador Arthur Virgílio, o que não justicava a manchete da Folha.
Nas páginas da folha, a informação comum transformou-se em manchete escândalosa: o levantamento de gastos virou "dossiê", e segundo a Folha, Erenice Guerra seria a autora.
Como mentira tem perna curta, não resistiu uma semana.
Ontem, descobriu-se que o tal "dossiê" é da lavra tucana, mais especificamente do gabinete do Senador Álvaro Dias.
Foi um alvoroço na TV Senado, no noticiário da Record, nos blogs da Internet. Foi a notícia do dia. Ao contrário de sexta-feira passada, isso sim foi uma notícia escandalosa, que merecia a manchete principal com direito a foto do Senador Tucano em maior destaque na primeira página.
E que fez a Folha? Escondeu. Nem manchete grande, nem pequena, nem citação na primeira página.
Até para manter a linha editorial do jornal, em respeito a seus leitores, se deu importância ao assunto na sexta-feira, teria que dar na quinta-feira seguinte da mesma forma.
Álvaro Dias é tucano, mas não é tão queridinho da Folha assim.
Quem a Folha está querendo proteger com essa operação abafa "dossiê"?
A lógica diz que só pode ser o Governador José Serra.
Experiência em encomendar dossiês não lhe falta.
Que tal darmos mais um pouco de trabalho para o Mário Magalhães, o ombudsman da Folha?
O email dele é: ombudsma@uol.com.br
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