Mudou a predisposição política do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB). De “grande eleitor” na escolha do futuro candidato tucano à sucessão do Presidente Lula, ele evoluiu para a condição de principal adversário do governador de São Paulo, José Serra, na briga pela vaga de candidato tucano ao Palácio do Planalto, em 2010.
Quem prevê a disputa interna na corrida sucessória é o próprio presidente nacional do partido, o senador Sérgio Guerra (PE). “Tive uma conversa franca com o Aécio e saí do encontro sem nenhuma dúvida de que o que está na cabeça dele é ser candidato a presidente.”
Aos tucanos que sonhavam com uma chapa “puro-sangue’ encabeçada por Serra, com o mineiro como vice, Aécio mandou um recado curto e claro, frisando que a chance de o cenário ocorrer “é zero”.
Até o mês passado, a cúpula do PSDB não via em Aécio uma alternativa concreta para suceder Lula. A avaliação era de que o governador se articulava apenas para ganhar espaço de poder na sigla e forçar que a candidatura Serra passasse por Minas e por ele, em particular.
Hoje, no entanto, até os serristas mais empenhados em defender a primazia do governador de São Paulo no PSDB concordam com Guerra e apostam que Aécio quer mesmo ser o candidato ao Planalto.
Enquanto boa parte do tucanato não levava muito a sério a movimentação política de Aécio, o PMDB sonha em filiar o governador mineiro e transformá-lo em candidato da legenda à sucessão. Companheiro de Aécio na Câmara por 16 anos, o líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), admite que o governador lutará para ser o nome do PSDB. Mas não vê nisto motivo para desistir do projeto Aécio no PMDB.No PSDB, alguns tucanos, tem como certa Aécio no PMDB em breve
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