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sábado, 5 de abril de 2008

Nem o ombudsman aguentou a Folha


Eu estava aguardando os comentários do Mário Magalhães (ombudsman da Folha de S. Paulo), sobre a Folha ter admitido hoje que, rasurou os horários de um arquivo do dossiê montado pela Folha com ajuda dos tucanos, eis que, me deparo com essa nota do site comunique-se .Mário Magalhães deixa cargo de ombudsman da Folha. "O mandato de Mário Magalhães como ombudsman da Folha de S. Paulo se encerrou na sexta-feira (04/04) e o próprio optou por não renová-lo. Motivo: o convite para continuar no cargo estava condicionado a sua aceitação para deixar de escrever a crítica diária na internet. Magalhães não concordou e volta a ser repórter especial na sucursal Rio.

"Considero acabar com a crítica diária na web, um retrocesso na transparência do jornal e do trabalho do ombudsman. Não concordei com a condição, houve um impasse, então deixei o cargo", disse Mário Magalhães

Na última coluna, havia uma critica ao jornal, por não ter dado destaque ao senador Álvaro Dias, quando disse que sabia do dossiê " O senador afirmou ontem: "Na segunda, logo após a circulação da revista 'Veja' no domingo, desta tribuna afirmei ter visto o dossiê".

Hoje o título (de sentido dúbio) da Folha é "Aliados pressionam tucano que admitiu ter visto dossiê"

Se Álvaro Dias conta a verdade, por que a Folha --e o conjunto ou parcela significativa do jornalismo-- não publicou a declaração do senador assim que ele a fez?

O ombudsman, ainda fazia ás peguntas; Dúvida: Álvaro Dias avisou FHC sobre o dossiê?
Se não avisou, como houve chantagem?
Quem foi chantageado? (Leia)

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