Embalada pela confusão no PSDB, com a divisão do partido entre as candidaturas a prefeito de São Paulo, do ex-governador tucano Geraldo Alckmin e do "demo" Gilberto Kassab, a petista Marta Suplicy prepara sua agenda para voltar à prefeitura paulistana este ano. E é provável que o lançamento saia ainda este mês.
Na próxima quinta-feira, vereadores petistas, deputados estaduais e federais vão se reunir com a ex-prefeita para pedir que ela seja a candidata do partido. No dia 30 do mês, haverá uma grande festa no Sindicato dos Químicos para concluir o que os martistas estão chamando de "Movimento Volta Marta". E é muito provável que a ministra do Turismo assuma a candidatura.
Para aumentar os problemas dos tucanos, por ironia da política, Marta Suplicy, que nunca teve grandes votações, está voltando com força total, e sobe nas pesquisas. Na primeira vez, para derrotar Paulo Maluf teve que se apoiar no tucano Mário Covas; na segunda perdeu para José Serra; agora uniu o partido em torno do seu nome.
Enquanto isso, os eleitores antipetistas vão ter que fazer primeiro uma escolha entre Geraldo Alckmin e Gilberto Kassab, para depois votar no vencedor. Mas aí muitos vidros poderão estar quebrados. E quem ganha com isso é a candidata do PT. Mas os tucanos ligados a Serra não parecem preocupados com os estragos que essa política autofágica poderá provocar em seus quintais.
Se os tucanos não conseguem se unir em São Paulo, em torno da candidatura a prefeito do ex-governador Geraldo Alckmin, a tucanada nacional anda aos murros. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio, afirmou que a oposição precisa ter cara. E segundo ele, as duas melhores são dos governadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP), mas eles não fazem oposição. Nem Aécio Nem Serra respondeu .Radar Eletrônico de olho na política...
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