O Presidente Lula se reuniu nesta quinta-feira com o ministro Nelson Jobim (Defesa) e o comandante do Exército, Enzo Martins Peri. Interlocutores informaram que Lula cobrou de ambos explicações do comandante Militar da Amazônia, general Augusto Heleno, que ontem atacou a a política indigenista do governo federal. Segundo Heleno, a política executada é "lamentável, para não dizer caótica".
Durante palestra realizada no Clube Militar, no centro do Rio, Heleno foi categórico ao criticar o governo, mas sem citar o impasse que envolve a reserva indígena da Raposa/Serra do Sol, em Roraima.
"A política indigenista brasileira está completamente dissociada do processo histórico de colonização do nosso país. Precisa ser revista com urgência. (...) É só ir lá ver as comunidades indígenas para ver que essa política é lamentável, para não dizer caótica", disse Heleno.
O general disse ainda que: "Pela primeira vez estamos escutando coisas que nunca escutamos na história do Brasil. Negócio de índio e não-índio? No bairro da Liberdade, em São Paulo, vai ter japonês e não-japonês? Só entra quem é japonês? Como um brasileiro não pode entrar numa terra porque é uma terra indígena?".
A cobrança de Lula por explicações sobre as críticas de Heleno ocorre justamente no momento que Defesa, Planejamento e as Forças Armadas negociam o reajuste para os militares. A expectativa é que o governo anuncie o percentual a ser concedido para categoria nesta sexta-feira.
Amanhã Lula participa das comemorações dos 360 anos do Exército. A cerimônia será realizada com a presença do presidente, o ministro da Defesa, o comandante do Exército e também dos demais generais que ocupam cargos de chefia na Força.
A expectativa é que o governo anuncie um percentual que será repassado de forma escalonada. Técnicos do governo se reuniram nos últimos dias para definir esses detalhes.
Durante palestra realizada no Clube Militar, no centro do Rio, Heleno foi categórico ao criticar o governo, mas sem citar o impasse que envolve a reserva indígena da Raposa/Serra do Sol, em Roraima.
"A política indigenista brasileira está completamente dissociada do processo histórico de colonização do nosso país. Precisa ser revista com urgência. (...) É só ir lá ver as comunidades indígenas para ver que essa política é lamentável, para não dizer caótica", disse Heleno.
O general disse ainda que: "Pela primeira vez estamos escutando coisas que nunca escutamos na história do Brasil. Negócio de índio e não-índio? No bairro da Liberdade, em São Paulo, vai ter japonês e não-japonês? Só entra quem é japonês? Como um brasileiro não pode entrar numa terra porque é uma terra indígena?".
A cobrança de Lula por explicações sobre as críticas de Heleno ocorre justamente no momento que Defesa, Planejamento e as Forças Armadas negociam o reajuste para os militares. A expectativa é que o governo anuncie o percentual a ser concedido para categoria nesta sexta-feira.
Amanhã Lula participa das comemorações dos 360 anos do Exército. A cerimônia será realizada com a presença do presidente, o ministro da Defesa, o comandante do Exército e também dos demais generais que ocupam cargos de chefia na Força.
A expectativa é que o governo anuncie um percentual que será repassado de forma escalonada. Técnicos do governo se reuniram nos últimos dias para definir esses detalhes.
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