O Presidente Lula rebateu ontem as críticas de que a produção de biocombustíveis reduz a área plantada de alimentos e causaria alta nos preços dos produtos. "Nós não aceitamos que haja meia conversa sobre a questão do aumento dos alimentos", disse
Lula destacou a necessidade de aumentar a produção de alimentos, ao invés de culpar os biocombustíveis pelo aumento de preços:
– O dado concreto é que temos 854 milhões de homens e mulheres e crianças que dormem com fome todo santo dia.
Ele defendeu a utilização de terras agricultáveis disponíveis para a produção de alimento. No evento, Lula também tratou da Rodada de Doha, acordo da Organização Mundial do Comércio (OMC) para que os subsídios agrícolas dos países desenvolvidos sejam reduzidos.
Forte subsídio
– Do jeito que está hoje, com o forte subsídio dos Estados Unidos e da União Européia aos seus agricultores, obviamente que fica difícil os países pobres venderem algum alimento – disse Lula, que retornou ontem ao país.
Lula considera a polêmica natural porque o Brasil é um grande produtor agrícola:
– O Brasil é o maior exportador de café, soja, suco de laranja, açúcar, carne, um dos maiores de minério, e agora temos o etanol.
Durante a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), em Gana (África), e na inauguração da sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Lula defendeu a produção de álcool.
– Temos orgulho de, há 30 anos, termos a tecnologia de um combustível renovável, gerador de empregos, seqüestrador de carbono e, mais importante, limpo.
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