Total de vagas formais é de quase 11 milhões, ou 51,6% do mercado
O número de trabalhadores formais no mercado de trabalho em março foi recorde na série história do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em março de 2002, informou ontem o gerente da Pesquisa Mensal de Emprego, Cimar Azeredo.
O total de empregados formalizados somou 10,9 milhões de pessoas, o correspondente a 51,6% do mercado de trabalho. Ao todo, a população ocupada em março somou 21,2 milhões de pessoas. O desemprego ficou em 8,6%.
Azeredo disse que o resultado não é pontual, e expressa um movimento sustentado que o mercado de trabalho vem tendo nos últimos anos. Ele lembrou que no início da série, em março de 2002, a taxa de formalidade no mercado de trabalho era de 48,1%. Esse percentual leva em conta os empregados no setor privado, militares, funcionários públicos e estatutários.
– Houve uma mudança na estrutura do mercado de trabalho, com o aumento da terceirização dos serviços nas empresas. Isso influiu bastante. O empresário que terceiriza o serviço não vai querer contratar de forma ilegal – disse.
Setor privado
Somente no setor privado, o índice de trabalhadores formais representou 43,9% da população ocupada, totalizando 9,3 milhões. Pelos cálculos do IBGE, 2,8 milhões de trabalhadores não têm carteira assinada no setor privado, o que corresponde a 13,2% do mercado. Outras 4 milhões de pessoas, o equivalente a 19,2% da população ocupada, trabalham por conta própria.
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração