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terça-feira, 1 de abril de 2008

Dossiê Demos I - Marco Aurélio de Mello atirou e acertou no que não viu

O Min. Marco Aurélio de Mello fez recente campanha na TV sugerindo aos eleitores fiscalizarem seus representantes eleitos. Excelente idéia.

Uma simples consulta ao sistema Comprot da Receita Federal na internet mostrou que os Demos tem um sério problema de compatibilidade com a Receita Federal.

Diversos membros mais ilustres da cúpula dos Demos tem processos na Receita e autos de infração.

Daí eu pergunto:

Os Demos estão legislando em causa própria, quando reclamam de pagar impostos?
Foi o rastreamento pela CPMF que pegou alguns Demos na malha fina, que os levou a derrubar a CPMF favorecendo o mosquito da DEM-gue?

Processos na Receita não são necessariamente produto de sonegação. Pode ser descaminho, inadimplência, contestação, retificação ou outros. Na internet não é possível ter acesso aos detalhes.

Até 2002 era comum a classe política dominante deixar dívidas com o fisco e com a previdência para trás, até fazer um acordo fiscal vantajoso, com o cancelamento de boa parte do valor do imposto. Muitas empresas de parlamentares frequentavam a lista dos maiores devedores.

E muitos políticos apadrinhavam delegados e fiscais da Receita Federal em seus estados.

De 2002 para cá a vida todos os contribuintes passaram a ser tratados iguais pelo fisco. Quem deve é cobrado, seja deputado ou senador. E quem deixou dívidas para trás em busca de um bom acordo futuro não contava em encontrar a Receita Federal sob nova direção.

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