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sexta-feira, 11 de abril de 2008
Brasil de Lula é solução, diz o BID
Em 2002, Robert Zoellick, era representante de comércio do governo Bush, às voltas em pressionar o dócil governo demo-tucano de FHC, e seu pretendente a sucessor José Serra, a assinar a ALCA.
Criticava o ainda candidato Lula por sua posição contrária à ALCA nas condições impostas pelos EUA.
Zoellick, disse na época: "ou o Brasil se associava à Alca ou criava um bloco com a Antártida".
Zoellick, obviamente estava apenas fazendo seu trabalho: lobby para os EUA.
Mas o PIG colonizado assinou embaixo, a frase foi motivo de deleite, usada amplamente para criticar o presidente Lula como sendo "força do atraso" e "sem visão".
Para felicidade geral da nação e salvação de empregos, Lula foi eleito e resistiu à anexação do Brasil pelos EUA via ALCA, projeto confesso de José Serra em 2002 e de Geraldo Alckmin em 2006.
O presidente Lula ampliou muito o comércio do Brasil com o mundo, sem a ALCA, diversificando para novos países, e reduzindo a dependência de compras pelos EUA. Por isso o Brasil não quebrou diante da atual crise internacional, provocada pelos EUA.
Hoje Zoellick é presidente do Banco Munidal indicado pelo governo Bush.
Às voltas com a crise dos EUA, e com o aumento mundial no preço dos alimentos, em grande parte consequencia das políticas desastrosas de subsídios no primeiro mundo, pede ajuda ao Brasil.
"O governo brasileiro propôs trabalhar conosco e oferecer um pouco de sua expertise em pesquisa agrícola, particularmente na África subsaariana", afirmou Zoellick. "Queremos agir com rapidez nesse tema."
O presidente do Banco Mundial também criticou os subsídios dos EUA e Europa para produção local de biocombustíveis, em detrimento da importação do produto brasileiro:
Os estadunidenses oferecem subsídios para o programa de etanol do país e cobram tarifas de US$ 0,54 sobre o etanol que importam do Brasil.
"As informações de que disponho sugerem que os biocombustíveis à base de cana-de-açúcar do Brasil oferecem os maiores benefícios tanto em termos de combustível como ambientais", afirmou Zoellick.
No âmbito da Rodada Doha, o Banco Mundial está contando com o Brasil para ajudar no fim do impasse com relação aos subsídios agrícolas, que encarecem os preços dos alimentos no globo.
Zoellick ainda afirmou, durante a entrevista, que o Brasil tem sido um bom exemplo em programas de transferência de renda.
Se não fosse perda de tempo, até gostaríamos de ler as pérolas escritas por Miriam Leitão e comentários de Sardenberg mais antigos defendendo a ALCA, dizendo que Lula emperrava Doha, desdenhando dos biocombustíveis, etc.
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