Ontem a Folha Online publicou que quase 12 milhões de brasileiros deixaram as classes C e D em um ano e migraram para a classe C. O estudo, realizado pela financeira Cetelem, em parceria com a Ipsos mostra uma redução de 18% para 15% nas classes A/B. Por sua vez, a população das classes D/E, reduziu de 46% para 39%, enquanto a classe C, saiu de 36% para 46% da população. Os números são espantosos, em apenas um ano, de 2006 para 2007, 11,9 milhões de pessoas ascenderam das classes mais baixas para a classe C da sociedade.
O que publicaram o jornalões do PIG sobre assunto tão importante? Que decepção! Ao PIG interessa fotos de parlamentares tomando sorvete de tapioca ou tentando levantar a bola de FHC em uma suposta troca de farpas com o presidente Lula sobe os gastos corporativos. A ascensão de classe social de 12 milhões de pessoas em apenas um ano não mereceu destaque em nenhuma capa dos jornalões do PIG.
O jornal da família Mesquita coloca a notícia na página B4 de seu caderno de economia sob o título “Com 86 milhões de pessoas, classe C já é maioria da população brasileira”. O jornal da família Marinho coloca a matéria na sua página 26. No entanto, apenas uma foto de Silvinho Pereira fazendo serviço comunitário (página 2) é maior que a matéria sobre a ascensão social de 12 milhões de brasileiros. O Globo ainda traz outra foto de Silvinho na página 12.
E o jornal da família Frias? A Folha de S.Paulo, que colocou a notícia no seu “Folha Online” de ontem, simplesmente desprezou no seu jornal. Nada. Absolutamente nada sobre a pesquisa. Nem mesmo uma notinha no caderno de economia. A não ser que esteja muito escondido pois já olhei três vezes e não encontrei nada sobre o assunto.
O caderno “Dinheiro” da Folha informa que a construção da nova sede de Itaipu custará 82 milhões ou que a venda de celulares usados atinge venda recorde,por exemplo, mas nada sobre o fato de 12 milhões de brasileiros terem saído das classes D/E para a classe C.
Se foi possível este resultado surpreendente em apenas um ano, imagine como será o Brasil até o final do governo Lula com a continuidade do crescimento do PIB entre 4% e 5% ao ano, com os aumentos acima da inflação que o salário mínimo vem recebendo, com os trabalhadores tendo salários reajustados acima da inflação em mais de 90% dos acordos salariais, conforme estudo recente do Dieese; com a contínua diminuição do desemprego, com as melhorias na educação, anunciadas pelo ministro Fernando Haddad.
Enfim, o presidente Lula vive um momento privilegiado, onde todos os indicadores são extremamente positivos, muito diferente do País sucateado e falido que recebeu de FHC em 2003. No entanto, para o PIG o que importa é a agenda negativa. Enquanto o povo sente no dia-a-dia que sua vida está melhorando, que tem mais emprego e melhores salários e que está tendo acesso a bens de consumo que nunca teve, o PIG fala em tapiocas e requenta notícias, como da Bancoop, por falta de agenda negativa.
O discurso de Lula ontem foi certeiro! O presidente disse com todas as letras que vai fazer seu sucessor (ou sucessora) e isso apavora o PIG e a oposição, que falam mais a cada dia para um público cada vez menor.
Nelson Canesin
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