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terça-feira, 25 de março de 2008

Senado gasta R$ 537 mil em fevereiro com verba indenizatória


Cada dia o Legislativo de todos os níveis dá mais razão ao Presidente Lula. Não são mais 300 picaretas. São quase a totalidade nos dias atuais. Dóceis em ceder aos seus impulsos, colocam despesas pessoais na conta do governo. Decepção para o eleitorado consciente. Votou em profissionais que se desfazem de sua condição e aderem ao sistema sanguessugas.

A divulgação na internet do dinheiro público gasto pelos senadores com a chamada "verba indenizatória" mostra que em fevereiro houve um uso de R$ 537 mil por 58 dos 81 parlamentares. O Senado começou neste mês a dar publicidade aos gastos, mantidos sob sigilo desde fevereiro de 2003, quando a verba foi instituída Como a atualização dos dados relativos a fevereiro pode ser feita até o fim deste mês, os valores devem crescer. Oito senadores já aparecem em março com R$ 49 mil de gastos.

A verba indenizatória reserva aos senadores R$ 15 mil mensais para gastos com aluguel, locação de carros, material de escritório, transporte, hospedagem, alimentação e confecção de informativos. As despesas devem ser "exclusivamente relacionadas ao exercício da função parlamentar".

A descrição genérica das despesas na internet (no site http://www.senado.gov.br/, clicar no link "verba indenizatória"), entretanto, não permite saber se essa regra está sendo cumprida, já que há apenas o valor gasto com cada rubrica, sem detalhes. O item menos transparente é "divulgação da atividade parlamentar" --R$ 104 mil.

Dos R$ 30 mil ressarcidos em março e fevereiro a Demóstenes Torres (DEM-GO), R$ 20 mil se referiam a essa categoria.

De R$ 9.000 em verba indenizatória relativa a fevereiro recebida por Júnior, R$ 8.000 foram para divulgar a atividade parlamentar. Campeão nesse item de despesa, com R$ 14.150 recebidos, é Cristovam Buarque (PDT-DF)

Fora de qualquer lista estão Jefferson Péres (PDT-AM), Marco Maciel (DEM-PE) e Pedro Simon (PMDB-RS). Eles abriram mão do benefício

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