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terça-feira, 11 de março de 2008

Presidente Lula em Dianópolis (TO)


Dianópolis (TO) - Presidente Lula abraça Damiana, moradora de Tocantins, durante visita ao estado para inaugurar a barragem sobre o Rio Manuel Alves. (Agência Brasil)Presidente Lula observa reservatório de contenção da barragem Manuel Alves, inaugurado hoje

Presidente Lula durante inauguração da primeira etapa do projeto Manuel Alves, que compreende uma barragem sobre o Rio Manuel Alves e a implantação de um projeto de irrigação


O Presidente Lula afirmou hoje (11) que a oposição não aprovou a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para que o governo ficasse sem R$ 120 bilhões até o final do mandato e não pudesse realizar projetos como o Programa Aceleração do Crescimento (PAC) da Saúde.

"Eles derrotaram a CPMF porque pensaram, bom, se a gente tirar R$ 40 bilhões esse ano, R$ 40 bilhões em 2009 e R$ 40 bilhões em 2010, o Lula vai ter R$ 120 bilhões a menos e significa que o Lula não vai fazer nada e ganhamos as eleições do Lula em 2010", disse o Ppresidente, ao discursar na inauguração da primeira parte de um projeto de irrigação no Tocantins.

O Presidente disse que quem nasceu em sua cidade, Garanhuns (PE), e não morreu de fome até os cinco anos de idade, não vai morrer no caminho porque "a oposição quer criar dificuldades".

O Presidente garantiu que a prova de que não vai morrer no caminho será o Programa Saúde da Família, marcada para ser lançado em abril nas escolas públicas.

"Onde vamos arrumar dinheiro? Vamos arrumar dinheiro, ele vai aparecer, a economia está crescendo", garantiu o Presidente.

Lula defendeu o programa Bolsa Família. Segundo ele, quando o programa foi criado muitos afirmaram que era assistencialista, mas, de acordo com o Presidente, a intenção é aproximar os pobres da classe média.

"As pessoas perguntam, Presidente, o senhor não gosta de rico? Pelo contrário, gostaria que todo mundo fosse rico", disse. E completou: "resolvemos governar o Brasil como uma mãe administra seus filhos, cuida de todos, mas olha para os mais pobres, para que eles possam ter um processo de ascendência social".

O Presidente Lula reafirmou que as obras que estão sendo lançadas em todo o Brasil não privilegiam estados governados por integrantes da base aliada.

O Presidente inaugurou, entre os municípios de Dianópolis e Porto Alegre do Tocantins, no Tocantins, a primeira etapa do Projeto Manuel Alves, que compreende uma barragem sobre o rio de mesmo nome e a implantação de um projeto de irrigação.

Nessa primeira etapa, 4,7 mil hectares de 5,7 mil hectares irrigáveis serão utilizados em projetos de fruticultura como abacaxi e mamão.

Segundo o Ministério da Integração Nacional, o custo total desta etapa foi de R$ 235 milhões, sendo R$ 214 milhões do governo federal e R$ 21 milhões do governo estadual.

A iniciativa faz parte do Programa de Perenização de Rios do Sudeste de Tocantins (Propertins) e está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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