Presidente Lula durante inauguração da primeira etapa do projeto Manuel Alves, que compreende uma barragem sobre o Rio Manuel Alves e a implantação de um projeto de irrigação
O Presidente Lula afirmou hoje (11) que a oposição não aprovou a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para que o governo ficasse sem R$ 120 bilhões até o final do mandato e não pudesse realizar projetos como o Programa Aceleração do Crescimento (PAC) da Saúde.
"Eles derrotaram a CPMF porque pensaram, bom, se a gente tirar R$ 40 bilhões esse ano, R$ 40 bilhões em 2009 e R$ 40 bilhões em 2010, o Lula vai ter R$ 120 bilhões a menos e significa que o Lula não vai fazer nada e ganhamos as eleições do Lula em 2010", disse o Ppresidente, ao discursar na inauguração da primeira parte de um projeto de irrigação no Tocantins.
O Presidente disse que quem nasceu em sua cidade, Garanhuns (PE), e não morreu de fome até os cinco anos de idade, não vai morrer no caminho porque "a oposição quer criar dificuldades".
O Presidente garantiu que a prova de que não vai morrer no caminho será o Programa Saúde da Família, marcada para ser lançado em abril nas escolas públicas.
"Onde vamos arrumar dinheiro? Vamos arrumar dinheiro, ele vai aparecer, a economia está crescendo", garantiu o Presidente.
Lula defendeu o programa Bolsa Família. Segundo ele, quando o programa foi criado muitos afirmaram que era assistencialista, mas, de acordo com o Presidente, a intenção é aproximar os pobres da classe média.
"As pessoas perguntam, Presidente, o senhor não gosta de rico? Pelo contrário, gostaria que todo mundo fosse rico", disse. E completou: "resolvemos governar o Brasil como uma mãe administra seus filhos, cuida de todos, mas olha para os mais pobres, para que eles possam ter um processo de ascendência social".
O Presidente Lula reafirmou que as obras que estão sendo lançadas em todo o Brasil não privilegiam estados governados por integrantes da base aliada.
O Presidente inaugurou, entre os municípios de Dianópolis e Porto Alegre do Tocantins, no Tocantins, a primeira etapa do Projeto Manuel Alves, que compreende uma barragem sobre o rio de mesmo nome e a implantação de um projeto de irrigação.
Nessa primeira etapa, 4,7 mil hectares de 5,7 mil hectares irrigáveis serão utilizados em projetos de fruticultura como abacaxi e mamão.
Segundo o Ministério da Integração Nacional, o custo total desta etapa foi de R$ 235 milhões, sendo R$ 214 milhões do governo federal e R$ 21 milhões do governo estadual.
A iniciativa faz parte do Programa de Perenização de Rios do Sudeste de Tocantins (Propertins) e está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
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