Há uma diferença entre ter opinião e partido e defender a opinião e o partido que se tem como preferido, ou uma causa e defendê-la e se dizer imparcial vendendo o peixe de um dos lados de forma dissimulada e disfarçada de conceitos de imparcialidade ou ética, os termos que geralmente usam para justificar o injustificável.
O pressuposto democrático é que a nação, por exemplo, se constrói com as várias partes que a compõem e no caso do Brasil somos uma nação continente, muitos brasis. Governa aquela parte ou conjunto de partes (alianças) que vence a disputa eleitoral. Vale dizer, a manifestação nas urnas dos cidadãos aptos segundo a lei a exercerem o direito do voto. É disfarce que usam, o mundo das leis deles. É lícito e fundamental o exercício do contraditório no político também, além do mundo jurídico (a expressão é muita usada nesses meios). Mas não é lícita a mentira e tampouco ações montadas em cima de farsas.
A imprensa é considerada uma da maiores invenções em toda a história da humanidade. Se formos buscar exemplos de lutas transformadas em grandes vitórias contra tiranos, ditadores, situações de justiça, até um determinado momento dessa história vamos perceber a importância dos meios de comunicação.
Se atentarmos para o que acontece nos nossos dias veremos que a mídia é um partido político a serviço de interesses das elites e que, no mundo inteiro, cada vez mais está centralizada em função desses interesses, até porque elites são apátridas, são apenas elites.
O que aconteceu no Brasil durante o governo corrupto e venal (é uma opinião, a minha, dada às claras) de FHC em termos de entrega do País e sua conseqüente transformação em entreposto do capital internacional, foi além da inconseqüência de um político amoral.
Falo de mídia. FHC seguiu a risca o figurino ditado pelos senhores do mundo (dos quais é empregado e muito bem remunerado, é uma opinião e um direito ter opinião). A Constituição brasileira proibia a presença de capitais estrangeiros em emissoras de rádio e redes de televisão. FHC fez aprovar a emenda que abriu as portas à mídia globalizada em função do modo de pensar norte-americano.
Somos um País submetido a um processo de colonização a partir da mídia que nesse contexto vende um modelo como se fosse a única alternativa existente e o melhor dos mundos.
Existe no Congresso um projeto de Código Nacional de Telecomunicações, desde o governo Geisel e que nunca foi votado por contrariar interesses dos donos da comunicação. Não estou dizendo que bom ou ruim.
A GLOBO principalmente.
O compromisso de um rede de tevê, concessão de serviço público, é o de informar, entreter dentro de um processo amplo de formação da cidadania (palavrinha que virou escudo da mentira desde que Marco Aurélio Mello e a GLOBO cismaram de apropriarem-se dela com fins inconfessáveis pelo menos de público).
Informar significa noticiar os fatos que acontecem no raio de alcance do veículo, mas como os fatos acontecem, em seu todo, com o contraditório.
Quando a televisão forma um governo à parte, um mundo à parte, omite, distorce e informa de maneira equivocadamente deliberada, começa a descumprir seu papel, logo, sendo concessão de serviço público não se presta a tal. Ou enquadra-se, ou sai fora.
A GLOBO foi montada com capitais estrangeiros disfarçados do grupo TIME/LIFE (foram figuras do mundo das elites que à época denunciaram o fato, Carlos Lacerda por exemplo) e constituiu-se no principal instrumento da ditadura na construção do mundo de fantasia do milagre brasileiro (uma dívida externa do tamanho de um bonde, sangue escorrendo de presos torturados e assassinados pela ditadura e outras coisas mais).
Hoje, às escancaras, é um enclave na comunicação, o mais poderoso, no escandaloso e corrupto processo de recolonização do Brasil.
Quando um jornalista sem caráter, sem personalidade, que se vende a quem paga melhor, como William Bonner diz a estudantes e professores de jornalismo que o telespectador é um “Homer Simpson” (trabalhador idiotizado) está apenas vendendo o modelo bandido e podre das elites, um mundo que não tem nada a ver com o Brasil.
Refestela-se no poder da comunicação, incrível em nossos dias do deus tecnologia, distorce, mente, informa o que quer do jeito que quer e pretende que ali esteja a verdade absoluta.
A GLOBO omitiu o noticiário da campanha das diretas já até receber sinal verde do ditador Figueiredo e quando percebeu que estava perdendo audiência para as outras redes e milhões de brasileiros estavam nas ruas pedindo eleições diretas.
A GLOBO inventou o “caçador de marajás” e omitiu o noticiário sobre as passeatas contra Collor até ter garantias que o vice Itamar Franco não atrapalharia os “negócios”. José Sarney levou Itamar à casa de Roberto Marinho onde foi dado o aval do todo poderoso senhor do País)
São dois exemplos.
A rede de tevê Canção Nova é uma rede católica. Exerce o legítimo direito de propagar a fé católica. Diferente da Rede RECORD que, como a GLOBO, disfarça seus objetivos. Mas não mente, não inventa, não distorce. Não ludibria.
A GLOBO mente, inventa, distorce e ludibria. A RECORD também, até quando tenta falar a verdade para dizer que é diferente. Não é não. A guerra entre eles é de máfias.
O noticiário da rede à época das eleições, 2006, foi vergonhoso. Inventaram a tal Caravana da Cidadania com o cafetão Pedro Bial (agenciador e gerente do bordel BBB-8). Deixaram de noticiar o fato jornalístico mais importante do dia, sexta-feira, ante véspera das eleições presidenciais, a queda de um avião da GOL com mais de cem mortos, para dar ênfase aos “negócios”, um dossiê falso contra Lula e interferir no resultado das eleições.
Duas semanas antes do golpe que derrubou o presidente Chávez em 2002 a jornalista Miriam Leitão protagonizou uma série de reportagens sobre a Venezuela, dentro do esquema do golpe, para concluir que “os venezuelanos estão fartos de Chávez”. Na semana seguinte, depois de Bonner ter um orgasmo no ar com a derrubada de Chávez na quinta-feira, engoliram em seco milhões de venezuelanos nas ruas do país inteiro que recolocaram Chávez no poder para o qual foi eleito, três dias depois.
A farsa fora montada com redes privadas de televisão e isso foi demonstrado à larga no documentário “a revolução não será televisionada”.
O noticiário da GLOBO sobre a ação terrorista do governo da Colômbia em território equatoriano é mentiroso, é deliberadamente mentiroso, cumpre o papel que lhe cabe no processo de golpe contra Chávez e os propósitos recolonizadores em relação à América do Sul.
Uma coisa é ter opinião e defendê-la, outra coisa e receber para ter opinião e tentar vender o peixe da imparcialidade tratando o telespectador como idiota, que é, aliás, o que Bonner, editor do JORNAL DA MENTIRA, vulgo JORNAL NACIONAL, pensa e acha e disse.
É o que faz a GLOBO, o que fazem os maiores veículos de comunicação do País. A cientista política (?) – adoram dar opinião der especialistas comprados – Lúcia Hipólito escreveu no jornal FOLHA DE SÃO PAULO que “Lula tem que ser firme na crise entre Venezuela, Equador e Colômbia, vendendo uma suposta imparcialidade, isenção, para ao final escrever que o presidente teria que ser duro com Chávez e Corrêa no “apoio que dão às FARCs”. Uai foram eles que invadiram a Colômbia?
Putz! Uma reles explicação desenvolvida em poucas palavras da coluna da moça para no final dar o veredito dos patrões? Dos que pagam?
Que espécie de democracia é essa que tentam vender? A da verdade absoluta? De um mundo de zumbis?
Ter opinião é um direito. Querer que José Serra seja o próximo presidente também. Mas num veículo de comunicação distorcer, ignorar a corrupção no governo Serra, é crime.
Vender a idéia difundida por um político corrupto e pedófilo (suou para não ser incriminado na CPI da Infância) Artur Virgílio que o Brasil transporta armas para a Venezuela é de uma impressionante desfaçatez e hipocrisia, enoja, provoca engulhos, tamanha a falta de caráter desses veículos.
São parciais, mentirosos e comprados/vendidos. Não informam, vendem uma idéia como se fora a única e são muito bem pagos para isso. Máfias.
Não é só um desafio a ser vencido, é um câncer a ser extirpado.
A questão não é achar isso certo e aquilo errado. É lutar por sua causa, por seu ideal, por sua convicção às claras, de maneira honesta, corajosa, determinada.
Mentir, desinformar são formas de serem o que são. Podres.
Enfrentar esse poder corrupto é dever mínimo de tentar preservar-se e fazer-se respeitar como ser, como cidadão (gostam tanto de usar essa expressão), sob pena de virar bola de sinuca e ser encaçapado para dentro de pastas sórdidas e pútridas de um mundo em que o BBB é o ideal de vida. É como enxergam as pessoas.
É tudo isso e muito mais.
O pressuposto democrático é que a nação, por exemplo, se constrói com as várias partes que a compõem e no caso do Brasil somos uma nação continente, muitos brasis. Governa aquela parte ou conjunto de partes (alianças) que vence a disputa eleitoral. Vale dizer, a manifestação nas urnas dos cidadãos aptos segundo a lei a exercerem o direito do voto. É disfarce que usam, o mundo das leis deles. É lícito e fundamental o exercício do contraditório no político também, além do mundo jurídico (a expressão é muita usada nesses meios). Mas não é lícita a mentira e tampouco ações montadas em cima de farsas.
A imprensa é considerada uma da maiores invenções em toda a história da humanidade. Se formos buscar exemplos de lutas transformadas em grandes vitórias contra tiranos, ditadores, situações de justiça, até um determinado momento dessa história vamos perceber a importância dos meios de comunicação.
Se atentarmos para o que acontece nos nossos dias veremos que a mídia é um partido político a serviço de interesses das elites e que, no mundo inteiro, cada vez mais está centralizada em função desses interesses, até porque elites são apátridas, são apenas elites.
O que aconteceu no Brasil durante o governo corrupto e venal (é uma opinião, a minha, dada às claras) de FHC em termos de entrega do País e sua conseqüente transformação em entreposto do capital internacional, foi além da inconseqüência de um político amoral.
Falo de mídia. FHC seguiu a risca o figurino ditado pelos senhores do mundo (dos quais é empregado e muito bem remunerado, é uma opinião e um direito ter opinião). A Constituição brasileira proibia a presença de capitais estrangeiros em emissoras de rádio e redes de televisão. FHC fez aprovar a emenda que abriu as portas à mídia globalizada em função do modo de pensar norte-americano.
Somos um País submetido a um processo de colonização a partir da mídia que nesse contexto vende um modelo como se fosse a única alternativa existente e o melhor dos mundos.
Existe no Congresso um projeto de Código Nacional de Telecomunicações, desde o governo Geisel e que nunca foi votado por contrariar interesses dos donos da comunicação. Não estou dizendo que bom ou ruim.
A GLOBO principalmente.
O compromisso de um rede de tevê, concessão de serviço público, é o de informar, entreter dentro de um processo amplo de formação da cidadania (palavrinha que virou escudo da mentira desde que Marco Aurélio Mello e a GLOBO cismaram de apropriarem-se dela com fins inconfessáveis pelo menos de público).
Informar significa noticiar os fatos que acontecem no raio de alcance do veículo, mas como os fatos acontecem, em seu todo, com o contraditório.
Quando a televisão forma um governo à parte, um mundo à parte, omite, distorce e informa de maneira equivocadamente deliberada, começa a descumprir seu papel, logo, sendo concessão de serviço público não se presta a tal. Ou enquadra-se, ou sai fora.
A GLOBO foi montada com capitais estrangeiros disfarçados do grupo TIME/LIFE (foram figuras do mundo das elites que à época denunciaram o fato, Carlos Lacerda por exemplo) e constituiu-se no principal instrumento da ditadura na construção do mundo de fantasia do milagre brasileiro (uma dívida externa do tamanho de um bonde, sangue escorrendo de presos torturados e assassinados pela ditadura e outras coisas mais).
Hoje, às escancaras, é um enclave na comunicação, o mais poderoso, no escandaloso e corrupto processo de recolonização do Brasil.
Quando um jornalista sem caráter, sem personalidade, que se vende a quem paga melhor, como William Bonner diz a estudantes e professores de jornalismo que o telespectador é um “Homer Simpson” (trabalhador idiotizado) está apenas vendendo o modelo bandido e podre das elites, um mundo que não tem nada a ver com o Brasil.
Refestela-se no poder da comunicação, incrível em nossos dias do deus tecnologia, distorce, mente, informa o que quer do jeito que quer e pretende que ali esteja a verdade absoluta.
A GLOBO omitiu o noticiário da campanha das diretas já até receber sinal verde do ditador Figueiredo e quando percebeu que estava perdendo audiência para as outras redes e milhões de brasileiros estavam nas ruas pedindo eleições diretas.
A GLOBO inventou o “caçador de marajás” e omitiu o noticiário sobre as passeatas contra Collor até ter garantias que o vice Itamar Franco não atrapalharia os “negócios”. José Sarney levou Itamar à casa de Roberto Marinho onde foi dado o aval do todo poderoso senhor do País)
São dois exemplos.
A rede de tevê Canção Nova é uma rede católica. Exerce o legítimo direito de propagar a fé católica. Diferente da Rede RECORD que, como a GLOBO, disfarça seus objetivos. Mas não mente, não inventa, não distorce. Não ludibria.
A GLOBO mente, inventa, distorce e ludibria. A RECORD também, até quando tenta falar a verdade para dizer que é diferente. Não é não. A guerra entre eles é de máfias.
O noticiário da rede à época das eleições, 2006, foi vergonhoso. Inventaram a tal Caravana da Cidadania com o cafetão Pedro Bial (agenciador e gerente do bordel BBB-8). Deixaram de noticiar o fato jornalístico mais importante do dia, sexta-feira, ante véspera das eleições presidenciais, a queda de um avião da GOL com mais de cem mortos, para dar ênfase aos “negócios”, um dossiê falso contra Lula e interferir no resultado das eleições.
Duas semanas antes do golpe que derrubou o presidente Chávez em 2002 a jornalista Miriam Leitão protagonizou uma série de reportagens sobre a Venezuela, dentro do esquema do golpe, para concluir que “os venezuelanos estão fartos de Chávez”. Na semana seguinte, depois de Bonner ter um orgasmo no ar com a derrubada de Chávez na quinta-feira, engoliram em seco milhões de venezuelanos nas ruas do país inteiro que recolocaram Chávez no poder para o qual foi eleito, três dias depois.
A farsa fora montada com redes privadas de televisão e isso foi demonstrado à larga no documentário “a revolução não será televisionada”.
O noticiário da GLOBO sobre a ação terrorista do governo da Colômbia em território equatoriano é mentiroso, é deliberadamente mentiroso, cumpre o papel que lhe cabe no processo de golpe contra Chávez e os propósitos recolonizadores em relação à América do Sul.
Uma coisa é ter opinião e defendê-la, outra coisa e receber para ter opinião e tentar vender o peixe da imparcialidade tratando o telespectador como idiota, que é, aliás, o que Bonner, editor do JORNAL DA MENTIRA, vulgo JORNAL NACIONAL, pensa e acha e disse.
É o que faz a GLOBO, o que fazem os maiores veículos de comunicação do País. A cientista política (?) – adoram dar opinião der especialistas comprados – Lúcia Hipólito escreveu no jornal FOLHA DE SÃO PAULO que “Lula tem que ser firme na crise entre Venezuela, Equador e Colômbia, vendendo uma suposta imparcialidade, isenção, para ao final escrever que o presidente teria que ser duro com Chávez e Corrêa no “apoio que dão às FARCs”. Uai foram eles que invadiram a Colômbia?
Putz! Uma reles explicação desenvolvida em poucas palavras da coluna da moça para no final dar o veredito dos patrões? Dos que pagam?
Que espécie de democracia é essa que tentam vender? A da verdade absoluta? De um mundo de zumbis?
Ter opinião é um direito. Querer que José Serra seja o próximo presidente também. Mas num veículo de comunicação distorcer, ignorar a corrupção no governo Serra, é crime.
Vender a idéia difundida por um político corrupto e pedófilo (suou para não ser incriminado na CPI da Infância) Artur Virgílio que o Brasil transporta armas para a Venezuela é de uma impressionante desfaçatez e hipocrisia, enoja, provoca engulhos, tamanha a falta de caráter desses veículos.
São parciais, mentirosos e comprados/vendidos. Não informam, vendem uma idéia como se fora a única e são muito bem pagos para isso. Máfias.
Não é só um desafio a ser vencido, é um câncer a ser extirpado.
A questão não é achar isso certo e aquilo errado. É lutar por sua causa, por seu ideal, por sua convicção às claras, de maneira honesta, corajosa, determinada.
Mentir, desinformar são formas de serem o que são. Podres.
Enfrentar esse poder corrupto é dever mínimo de tentar preservar-se e fazer-se respeitar como ser, como cidadão (gostam tanto de usar essa expressão), sob pena de virar bola de sinuca e ser encaçapado para dentro de pastas sórdidas e pútridas de um mundo em que o BBB é o ideal de vida. É como enxergam as pessoas.
É tudo isso e muito mais.
Laerte Braga
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