As eleições para prefeito estão chegando, e se faz necessário elegermos o máximo de prefeitos e vereadores comprometidos com as políticas públicas saudáveis à melhoria da qualidade vida da população, como tem feito o Governo Federal.
É na prefeitura que muitas coisas acontecem, mesmo que o dinheiro venha do tesouro federal.
A saúde pelo SUS é municipalizada.
No SAMU as ambulâncias são entregues às prefeituras.
A educação fundamental também é feita em escolas municipais.
Muitas das obras do PAC, de saneamento e moradia são municipalizadas.
Os programas de cidadania, o cadastro do Bolsa Família, e tantos outros, são feitos nas prefeituras por convênios e repasses do governo federal.
Se essas políticas forem bem feitas, toda a população ganha, em serviços e obras públicas de qualidade. Se foram mal feitas, acaba em ambulâncias sanguesugas, superfaturamentos da Gautama, fraudes em cadastros do Bolsa Família, gastos desnecessários com "apostilagem" nas escolas públicas, viagens de vereadores à turismo, e muito mais desvios de dinheiro e de conduta.
Não adianta o presidente Lula ter mandado o FMI embora, ter acabado com a dívida externa, com muito sacrifício, se o dinheiro para investimento em políticas públicas forem desviados nas prefeituras.
Aí entra a responsabilidade das políticas de coligação.
Por um lado, o eleitor deve refutar coligações para levarem ao poder prefeitos e vereadores que representam obstáculo às transformações sociais e econômica que o governo Lula vem impondo ao país.
A maioria dos políticos que sabotam essas transformações são os demo-tucanos.
Mas mesmo dentro dos partidos da base governista existem aproveitadores da hora, que almejam o poder apenas interessados em usufruir de verbas e cargos, pouco se importando com o sucesso das políticas públicas. Estes também merecem o repúdio do eleitor.
Por um lado não adianta ser sectário e recusar fazer coligações, quando isso represanta um isolamento que não leva a lugar nenhum.
O Presidente Lula foi sábio quando escolheu como vice um empresário em 2002, que ampliou sua base apoio. O vice é ideologicamente conservador, mas republicano na hora de apoiar as políticas sociais do Presidente.
É com este espírito que partidos progressistas da base de apoio ao presidente Lula devem fazer coligações.
Muitas vezes, projetos políticos pessoais, levam lideranças até progressistas, a sacrificarem seu próprio povo em eleições locais, coligando-se com péssimos candidatos, visando troca de apoio em outra cidade ou no futuro.
Não se trata de exigir purismo que não leva a lugar nenhum, mas os políticos progressistas precisam ter responsabilidades em não fazerem coligações "monstruosas" (como o Frankstein da figura), porque o eleitor refutará essas coligações. No final das contas quem viverá sob o tacão do prefeito durante 4 anos é o eleitor.
O eleitor deve ser implacável tanto com candidaturas e coligações pouco republicanas, como aquelas de partidos de oposição que serão obstáculos ao projeto nacional para o Brasil do governo Lula.
-
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração