Às 15 horas do dia 12 de janeiro de 2007, o aposentado Salvador de Azevedo, de 80 anos, entrou na estação de trem Santo Amaro à procura da mulher. Mas ela nunca chegou. Abigail Rossi de Azevedo, de 75 anos, tinha acabado de ser soterrada em uma cratera de 5 mil metros quadrados nas obras da futura Estação Pinheiros.
14 meses depois, o Ministério Público Estadual(Pró Serra) garante já ter provas de que as obras da Estação Pinheiros foram aceleradas de forma inexplicável(para eles) e houve erro na execução do projeto. Os dados coletados até agora pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) revelam pelo menos três desconformidades em relação ao projeto original da Estação Pinheiros, assinado pela Engecorps. São elas: inversão do sentido de escavação do túnel sob a Rua Capri; discrepância entre os registros dos diários de obra e o que foi encontrado pelos técnicos durante a investigação e possível aceleração do ritmo de construção da estação.
Um dos pontos que permanecem obscuros na investigação diz respeito às explosões de rochas feitas no dia do acidente. Até agora, a polícia ainda não conseguiu ouvir o técnico do consórcio responsável por manusear as dinamites. Ele alega problemas de saúde para não comparecer aos depoimentos.Leia mais aqui
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