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sábado, 8 de março de 2008

Ingrid Betancourt pode ser liberada nas próximas horas. É só Uribe aceitar

A ex-senadora e candidata a presidente da Colômbia Ingrid Betancourt, prisioneira de guerra das Forças Armadas Revolucionárias Colombianas (FARCs) pode ser liberada nas próximas horas. É só o presidente Uribe aceitar a desmilitarização da região onde a senhora Betancourt vai ser entregue ao governo da Venezuela.

Não depende de Chávez, de Corrêa, ou de Evo Morales, só de Uribe. A decisão foi tomada pelo alto comando da guerrilha e a partir de negociações de Hugo Chávez.
A trajetória do narcotraficante que preside a Colômbia inclui uma gentileza de Pablo Escobar, um dos principais líderes dos cartéis de drogas (foi assassinado há anos). O pai de Uribe, latifundiário numa região da Colômbia morreu e o filho, prefeito de uma cidade distante valeu-se do avião de Escobar, amigo do peito, para chegar ao velório de forma mais rápida.



A notícia está em todos os jornais da Europa. Na GLOBO não. A rede é a principal distribuidora no Brasil de drogas das mais variadas espécies produzidas no laboratório PROJAC, no Rio de Janeiro.



E as ligações de Uribe com o tráfico estão no relatório do U.S. Defense Intelligence Agency, de 1991 (Página 82), transcrito por Joseph Contreras e Steven Ambrus na edição de 9 de agosto de 2004 da revista norte-americana "Newsweek" ).



O permanganato de potássio necessário à produção da pasta de cocaína é importado por traficantes colombianos dos Estados Unidos e da Europa. Ao tempo em que Uribe era prefeito de uma cidade controlada por Pablo Escobar as importações eram feitas por uma empresa onde o gerente chamava-se Pedro Juan Moreno Villa, também o gerente de campanha presidencial e ex-secretário de Uribe, quando ele era governador do Estado de Antióquia, entre 1995 e 1997.



Na GLOBO neca de pitibiriba.



Nem os apagões em São Paulo, quase diários e produzidos pela companhia energética do Estado, sob a batuta de José Serra, candidato dos cartéis à presidência em 2010. Produz a droga FHC, que corrompe e vende o País.



A propósito uma frase dita por quem não lembro nesta semana é perfeita para definir tucanos: “tucano não inaugura nada, tucano desinaugura”.



O melhor negócio do mundo para passar o trampo por baixo dos panos é ter um bode expiatório. As FARCs são o bode expiatório da dupla Uribe/Bush.



Se o tráfico estiver disposto a correr o risco de perder o controle da Colômbia, o melhor entreposto, em termos lucrativos, dos norte-americanos na América do Sul, as FARCs estão prontas para entregar a ex-senadora Ingrid Betancourt.



Um padre brasileiro, Jéferson Flávio Mengali caiu na asneira de tentar visitar um padre amigo na Espanha. Foi preso no aeroporto de Madrid, teve sua estola e sua túnica roubadas e quando foi ao consulado espanhol, já depois de deportado para o Brasil, tentar recuperar a estola e a túnica, foi tratado da mesma forma que na capital do país do rei de coroa de lata. Ainda se imaginam colonizadores.



O que é descendente dos saqueadores da chamada América espanhola.



Ele, falo do padre e dois jovens cientistas políticos que iam a Portugal apresentar um relatório num congresso universitário. E outros tantos brasileiros. Nem quando importam bisões para o rei exercitar sua vocação de caçador.



São super humanos que lidam assim com sub humanos. E exportam para cá seus bandidos versão Chico Recarey, um tal dono da noite que superlotou um barco, ele e outros espanhóis e matou dezenas de pessoas num reveillon. Ficou livre, solto, lépido e fagueiro. Foi num ano novo, o Bateau Mouche.



Do mesmo jeito que o governo terrorista de Israel trata palestinos.



E o norte-americanos a iraquianos, afegãos e árabes de um modo geral.



A decisão de libertar Ingrid Betancourt à revelia de qualquer troca de prisioneiros com Uribe foi tomada para manifestar clara intenção de paz e negociações nessa direção pelo alto comando das FARCs.



O governo da França já tem ciência da decisão e já anunciou seu apoio ao trabalho de Chávez, principal interlocutor (porque confiável) da guerrilha colombiana. O presidente da Venezuela é o principal negociador da libertação de Ingrid Betancourt.



O carrasco continua sendo o narcopresidente Álvaro Uribe.



Tem mais um negocinho. Exportam banqueiros também, desde a época de FHC, agora falo dos espanhóis. Os caras chegam em latas de drogas de última geração e montam o “negócio” dos juros e da extorsão e seguem firmes e impávidos sem problema algum.



Ou como diz Millôr Fernandes: “já condenaram um banqueiro, agora falta condenar os outros”.



Já Ingrid Betancourt é só Uribe aceitar o acordo para entrega da ex-senadora e pronto. Deve estar consultando os chefões de cartéis antes de decidir e o terrorista maior, George Bush.

Laerte Braga

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