O governo de José Serra anunciou o cancelamento de 24.350 serracards de um total de 42.216.
Nós apontamos aqui que havia 2,1 SERRAcard por funcionário que fez compras.
Se não estavam sendo usados, quem estava ganhando com isso é a administradora de cartões (Bancos) com tarifas, sem que o cartão seja usado.
O secretário da Fazenda de São Paulo, Mauro Ricardo Machado Costa, compareceu nesta terça-feira, na Comissão de Finanças e Orçamento da Assembléia Legislativa para explicar.
Deixou péssima impressão, de descontrole e não ter interesse em apurar desvios de dinheiro já cometidos no SERRAcard.
Por isso, o deputado Enio Tatto (PT) voltou a defender a instalação de uma CPI para apurar o uso indevido do SERRAcard.
O Deputado Olímpio Gomes (PV) apresentou 54 notas frias, que somam R$ 7 mil utilizados numa operação sigilosa da Polícia Militar durante o carnaval, em Guarujá, litoral sul do Estado.
Outra medida anunciada foi limitar os gastos com "despesas miúdas" em R$ 100 por ítem e por compra (exemplo: só poderão comprar R$ 100 de lápis), e detalhar na internet as despesas efetuadas, a exemplo do que faz o governo federal no portal da transparência.
Saques em dinheiro continuam permitidos em pagamento de diárias, vale-transporte e operações policiais (falta esclarecer os limites).
As medidas são necessárias, apesar de chegarem tarde e ainda como um pacote de intenções, sem transparência.
Além disso, representa uma confissão de culpa no descontrole, uma confissão de que havia uma verdadeira farra no uso do SERRAcard.
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