Cercado por multidão, Zidane chega à favela de Heliópolis, em São Paulo 
A ausência do Presidente Lula e um pênalti que teve o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) como goleiro marcaram a visita do ex-jogador francês Zinedine Zidane à favela de Heliópolis, na zona sul de São Paulo.
Zidane, que chegou sábado à capital paulista e visita pela primeira vez o país, esteve presente na maior favela de São Paulo (120 mil habitantes) para inaugurar uma quadra poliesportiva, reformada pela empresa de material esportivo que patrocina o ex-jogador.
O Presidente Lula não pôde comparecer, alegando agenda cheia. Além de Suplicy, o também senador Aloízio Mercadante e o deputado federal José Eduardo Cardozo, ambos do PT, estiveram no evento.
"A agenda do Lula estava muito cheia e domingo é o único dia que ele tem para descansar", justificou Mercadante. O Presidente da República deve comparecer em Heliópolis ainda este ano, para inaugurar dois projetos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento).
Cercado por uma multidão, Zidane atrasou trinta minutos para chegar ao evento. Com um agasalho verde e amarelo e a bandeira do Brasil, o "carrasco" da seleção brasileira saiu do carro, distribuiu autógrafos e entrou na quadra para bater um pênalti no "goleiro" Suplicy.
No inusitado lance, o senador defendeu a cobrança, mas a bola bateu num dos inúmeros fotógrafos presentes e entrou no gol. Depois do evento em Heliópolis, Zidane concede entrevista coletiva e participa de jogo com ex-estrelas do futebol, no clube Paineiras, no Morumbi, também zona sul da capital paulista.
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