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quinta-feira, 20 de março de 2008

Agronegócio cresce e chega a R$ 611,8 bilhões

Influenciado pelos preços das commodities agrícolas elevados e safra recorde, o Produto Interno Bruto (PIB) do Agronegócio fechou 2007 com crescimento acumulado de 7,89% e ficou acima da taxa do PIB nacional que cresceu 5,4%. Todas as riquezas produzidas pelo setor agrícola, que abrange a produção de grãos, insumos, distribuição e agroindústria, no ano passado bateram recorde de R$ 611,8 bilhões, o equivalente 23,07% do PIB. No ano anterior, a taxa de crescimento havia sido de apenas 0,45%, quando as riquezas somam R$ 563,6 bilhões ou 22,4% do PIB nacional. Os dados fazem parte do balanço divulgado ontem pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceira com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea-USP).

A previsão inicial da CNA para a expansão do PIB do agronegócio este ano é de 5,8%. Ou seja, a taxa tende a acompanhar a evolução da produção no campo, analisou o superintendente técnico da instituição, Ricardo Cotta Ferreira. A instituição leva em conta a projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de uma safra de 139,3 milhões de toneladas de grãos, ante 131,5 milhões na anterior.

Caso os preços altos se mantenham e se confirme a previsão de safra recorde poderemos ter crescimento do PIB agropecuário de 5,8%, disse Cotta Ferreira.

Ele acrescentou ainda que a demanda interna segue crescente, o que deve refletir nas vendas internas.

O agronegócio deverá continuar firme aqui e lá fora.

O resultado obtido no campo em 2007 superou as expectativas da confederação, que esperava um avanço entre 5% e 5,5%. Tais números, disse Cotta Ferreira, demonstram uma recuperação das perdas de receita dos produtores rurais verificadas nos últimos dois anos.

O forte dinamismo do campo é divulgado às vésperas de o governo anunciar um pacote de renegociação de débitos de cerca de R$ 40 bilhões dos produtores rurais. O governo prometeu conceder descontos no endividamento do campo, para aproveitar o cenário favorável e, assim, facilitar a quitação dos débitos.

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