Nos últimos meses, o governo Lula não teve trégua. Juntos, imprensa e oposição se uniram para enfraquecer Lula. A imprensa, fabricou uma crise após outra. Primeiro, a derrubada da CPMF, que causou um rombo de R$ 40 bilhões nas contas públicas.Todos há de se recordar que a Folha fez campanha contra o CPMF. Depois, veio a crise fabricada pela Folha, a da febre amarela. E, nas últimas semanas, a crise dos cartões corporativos. Nada disso abalou a popularidade do Presidente Lula. Ao contrário. Segundo a mais recente pesquisa do instituto Sensus, a aprovação do Presidente chegou a 66,8%. É a segunda melhor marca de seus dois mandatos. Perde apenas para os índices da pesquisa de janeiro de 2003, realizada poucos dias depois da posse.
A aprovação a Lula subiu cinco pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, divulgada em outubro. Já a reprovação caiu quatro pontos e hoje é de 28,6%. O Presidente passou incólume pelas crises fabricada pela mídia dos últimos três meses.
A popularidade do Presidente coincide com avaliação do governo. Para 52,7%, a administração federal é “ótima ou boa”. Esse índice subiu mais de seis pontos percentuais desde outubro. Já o contingente que avalia o governo como “ruim ou péssimo” caiu três pontos e é de 13,7%. Para 32,5%, ele é regular.
Crises fabricada éla imprensa
Nada menos que 93,4% dos entrevistados tomaram conhecimento do aumento nos casos de febre amarela, por exemplo. Mas a população não atribuiu ao governo a maior parte de responsabilidade. Para 39,3%, a culpa “é de todos nós”, enquanto só 17,9% criticaram a falta de atuação do Ministério da Saúde.
O caso dos cartões corporativos
O índice de conhecimento é alto de quem disse estar acompanhando ou ao menos ter ouvido falar no assunto chega a 64,1%. Para 83,1%, os cartões deveriam ser abolidos e 70,2% acham que os ministros e funcionários que usaram indevidamente a verba devem perder o cargo e devolver o dinheiro aos cofres públicos. E 74,9% acreditam que o caso afeta a imagem do Presidente Lula.
Mas não afeta, como mostra a própria pesquisa. Repete-se o que aconteceu em outras crises provocadas pela imprensa e oposição. A população acompanha o caso, acredita nas denúncias e atribui responsabilidade ao governo. Mas isso não afeta a popularidade do presidente.
Economia
Os brasileiros estão felizes com o país e confiantes. O Sensus pede que os entrevistados avaliem como foram os últimos seis meses em áreas como salário, emprego, saúde, educação e segurança e façam projeções para os próximos seis meses. Da média dessas respostas, cria dois índices: um de avaliação e outro de expectativa. O de avaliação subiu de 44,7% em outubro para 50,9% agora. O de expectativa pulou de 64,4% para 71,2%. Esse otimismo rende dividendos políticos ao Presidente Lula.
Para 58,4%, o emprego vai melhorar ainda mais nos próximos seis meses. Outros 55,2% esperam aumento na renda, enquanto 54% esperam avanços na saúde e 60,5% na educação. Literalmente todos os índices melhoraram em relação ao final do ano passado.
Um balde de água gelada caiu sobre a imprensa. A oposição ficou sem rumo. Ontem, líderes das bancadas de oposição em Brasilia, mal disfarçavam o sorriso amarelo. E o povo? O povo comemora!
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