Em 58,36% das compras feitas via cartão de débito, o ramo de atividade da loja foi registrado como "a definir" no Sigeo (Sistema de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária).Assim, em mais da metade das compras é possível identificar o nome da loja onde a operação foi realizada. Mas não o ramo. Num total de R$ 19,6 milhões em compras, não só o ramo de atividade é classificado como "a definir" como item da operação é lançado como "despesas miúdas e de pronto pagamento".
No Sigeo na página da Secretaria da Fazenda- é possível constatar que a Secretaria da Educação gastou, por exemplo, R$ 80,3 mil na Casa dos Presentes, R$ 310,7 mil com Gilberto Meline ME ou pouco mais de R$ 70 mil com Brono A S Garcia ME. Mas a natureza da despesa não fica expressa no sistema.
Segundo levantamento feito pelo PT, o Estado de São Paulo gastou R$ 108.433.793,84 via cartão de pagamento de despesa em 2007. Desses, 44,56% das operações -total de 48.320.507,51- foram identificados como saques. Dos R$ 60.113.286,33 restantes, R$ 35,1 milhões feitos em compras tiveram o estabelecimento classificado como "a definir". Além dessa categoria, existe classificação por loja de material de construção (R$ 6.745.011,78) e combustível (R$ 5.980.264,24).
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