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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Oposição quer holofote para tentar emplacar políticos na próxima eleição


PFL/DEM e PSDB se reúnem para derrubar proposta de CPI apresentada pelo governo e decidem ir à Justiça para ter acesso às faturas dos servidores que pagam contas do Presidente e da primeira-dama. No entanto os dois partidos avisam: Não queremos CPI para investigar Fernando Henrique e nem a primeira dama.O governo FHC é coisa do passado

A oposição inicia hoje a ofensiva para quebrar os sigilos nos gastos da Presidência da República com cartões corporativos, sem aderir à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) proposta na semana passada pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). DEM e PSDB querem uma CPI articulada pela própria oposição. De olho nisso, os partidos pretendem consultar o Supremo Tribunal Federal (STF) até depois de amanhã para saber até que ponto uma CPI pode ter acesso às informações do gabinete do Presidente Lula.

“Não vejo de que forma a segurança do país pode ser prejudicada, caso se descubra que a carne é comprada em açougue ou em boutique, ou de que marca é o terno do Presidente. Vamos consultar o Judiciário para saber até que ponto a Constituição trata desse sigilo, porque defendemos uma investigação completa”, afirma o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN).

Agripino, aliás, deve se reunir hoje com Virgílio para tratar da CPI. Será o primeiro encontro dos dois após Jucá, protocolar um pedido de investigação parlamentar na Casa sobre os gastos desde 1998, atingindo também o governo FHC. “Nós queremos investigar. Eles (oposição), não”, disse Jucá.

Uma reunião foi marcada para a tarde no Palácio do Planalto pelo ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, com o líder do governo no Senado. Na pauta, votações do Congresso e a CPI do cartão corporativo. Múcio, aliás, tem encontro agendado com o Presidente Lula. O ministro levará a Lula o cenário de disputa no Congresso.

Arthur Virgílio PSDB (AM), foi Secretario-Geral da Presidência da República, na época em que comandou a pasta no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), entre 2001 e 2002. O que se pergunta no momento e cabe aos parlamentares do PT investigar é; Arthur Virgílio usava cartão corporativo?

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