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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Lula quer a CPI da tapioca, oposição já pensa em afabar o caso


O governo Lula deixou a imprensa tucana e a oposição sem ação. Ambos ficaram completamente atônitos com a notícia vinda de Brasilia no dia de ontem.

O governo decidiu quer a CPI dos Cartões. O líder do Palácio do Planalto no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), passou na frente da oposição e protocolou ontem um pedido de criação de uma CPI na Casa sobre esse tema. Romero Jucá deve ter lido o blog do Oni Presente.O Blog, denunciou, só em 2007, Fernando Henrique gastou R$ 14.792,07, com cartão corporativo.

O líder do governo quer CPI desde 1998, atingindo o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Como o cartão foi criado em 2001, Jucá colocou no documento as contas bancárias que recebiam o mesmo dinheiro até então. São as chamadas “contas tipo B”, que foram mantidas, mas reduzidas após a chegada do cartão corporativo. “O governo não tem medo de CPI”, - Conversei com o Presidente Lula no início da tarde e ele concordou com a CPI para mostrar à Nação que no governo não tem nada a esconder e nem vai segurar nada - disse ontem o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), que passou a tarde no plenário da Câmara, durante a sessão solene de abertura do Ano Legislativo, coletando assinaturas para propor a criação da CPI no Senado.

Às 17h30, o líder já contava com as 27 assinaturas necessárias para pedir a abertura das investigações. Em primeiro lugar, a proposta é investigar todas as despesas do governo com suprimento de fundos em um ciclo de dez anos, entre 1998 e 2008, o que atingiria também os gastos realizados durante o segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso. Dessa forma, seria possível demonstrar que essas despesas se mantiveram em um mesmo patamar nos dois governos, o que vai fazer ruir o ataque oposicionista e da imprensa aos gastos com cartões no Congresso.


o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) se irritou com a postura do líder do governo no Senado. Chegou a procurá-lo dentro do plenário para entender o que estava acontecendo. Logo depois, partiu para o ataque. “É uma manobra para evitar investigação.

A instalação da CPI estava sendo cogitada pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), que não presta conta do dinheiro público que usa. Só em janeiro, mês de recesso parlamentar, o deputado gastou, R$ 9.265.52 com combustível.Ou seja, Carlos Sampaio, passeou nas férias com tudo pago com o dinheiro do contribuinte.[+] e [+]

Para a instalação de uma CPI mista (formada por senadores e deputados) são necessárias 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado. Juntos, DEM e PSDB têm 115 deputados -ou seja, mesmo se todos assinarem o requerimento ainda faltarão 56 apoios para que as investigações sobre os cartões corporativos saíam do papel.

A situação no Senado é diferente. Apesar de o PMDB também ter a maior bancada, com 20 senadores, PMDB e DEM somam 28 juntos, mais do que o necessário para a instalação da CPI.No entanto, o líder do DEM na Câmara, deputado Onyx Lorenzoni (RS), está querendo dar marcha ré, disse ele, que acha melhor dar prioridade a CPI da ONGs. O líder do DEM, José Agripino Maia (RN), também se preocupava com o fato de a criação de uma nova CPI esvaziar a investigação das ONGs, principalmente agora, quando a oposição tem expectativa de apresentar denúncias novas, disse Agripino.

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