O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) esteve no I Encontro Nacional de Vereadores tucanos, realizado em São Paulo, e durante seu discurso vaticinou: “Não tenho dúvidas de que vamos voltar ao poder”. FHC também defendeu o voto distrital e o parlamentarismo como o sistema ideal de governo. Fernando Henrique não sentiu-se nem um pouco constragido com a afirmação.Descobriu-se que os gastos do cartão de Eduardo Maximiano Sacilloto Filho, segurança de FHC, atingiram a soma de R$ 14.792 no ano passado. Em apenas um dia de agosto, Sacilloto encheu quatro tanques de gasolina num posto em São Paulo. “As minhas contas não estão comigo, estão com o atual governo. Eles não precisam nem de CPI para investigar. Basta olhar os documentos que têm em mãos”, declarou FHC. Os dados são, no mínimo, passíveis de questionamento.Mas, para os tucanos, está tudo bem. Em resumo. FHC deixou a presidência, mas o povo ainda paga as contas dele.
E por falar em corrupto...
O governador José Serra (PSDB) avisou a base aliada na assembléia legislativa de São Paulo que não está nem um pouco preocupado com os deputados petistas que querem criar uma CPI para investigar o uso dos cartões no Estado de São Paulo. Serra lembrou que ele tem a maioria esmagadora na Assembléia Legislativa paulista para barra qualquer CPI. O que preocupa Serra, na verdade, é o uso do cartão no período em que foi ministro da Saúde no governo FHC.
Que CPI?
É isso que Fernando Henrique responde aos amigos quando indagado sobre o assunto. FHC também esteve na presidência recentemente, adora caviar, dizem que a continha que ele deixou em Brasilia é bem salgada, mas, o assunto não assusta o tucano chefe. Aliás A CPI da tapioca, isto é, dos cartões corporativos, vai dar ibope no início, porque a heróica grande imprensa gosta mesmo é de repetir obviedades. Mas não se sustenta, porque a mídia também se cansa rápido da repetição. E pode se prolongar um pouco mais por conta do interesse dos partidos e políticos interessados em se manterem na frente dos holofotes por causa das eleições municipais deste ano. E só.
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