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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Demos deveriam mudar o número de 25 para 171

Assim como os demos mudaram de nome, de PFL para "Demos", deveriam mudar o número de 25 para 171.

Na propaganda eleitoral gratuita do partido na TV, ontem, vimos um festival de enganação e escárnio com o cidadão brasileiro.

Começa pela comemoração do fim da CPMF, no mesmo dia em que foi publicada uma pesquisa do Prof. Marcos Cintra (FGV) demonstrando que o dinheiro da CPMF ficou no bolso dos mais ricos, dos empresários que não diminuíram os preços.

A diminuição de preços deveria ser, segundo este estudo:
- Automóveis - 1,69%
- Medicamentos - 1,49%
- Eletro-eletrônicos - 1,74%
- Serviços pessoais - 1,31%
- Transportes - 1,33%
- Café - 2,25%

Em nenhum destes setores houve diminuição de preços.

Resultado: o grande empresariado embolsou a CPMF que estava indo para a saúde pública e programas sociais para os mais pobres.

Como os demos tem banqueiros, grandes empresários e ricos latifundiários em suas fileiras, suas contas bancárias tem muito o que comemorar com o fim da CPMF mesmo.

Os concursos cancelados, os aumentos do funcionalismo civil e militar, e de aposentados, também sofrerão redução nos ajustes, "graças" a "vitória" dos demos.

No resto do programa, vimos o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que já está há quase 2 anos na prefeitura, mostrando como "grande realização", um circuito fechado de TV para segurança, coisa que qualquer comerciante médio possui, e que não é mais do que obrigação uma cidade como São Paulo ter. Não em apenas alguns poucos pontos da cidade como ele mostrou, mas em vários.

César Maia teve a cara de pau de mostrar obras inauguradas a 10 anos atrás, como a Linha Amarela, como se fosse realização de agora. Mostrou um parque infantil inaugurado há 4 anos atrás, antes de sua reeleição.
Mostrou o Hospital de Acari que está pronto há 4 anos, e está parado porque o prefeito não contrata médicos e enfermeiros. E mostra como se fosse uma obra de agora, a ser inaugurada (coisa que ele está prometendo há 4 anos).

Surrupiou também as obras do PAN construídas em sua grande maioria pelo governo federal e pelo governo Estadual, como se fossem todas dele.

Ou seja, no Rio ele está queimado, a ponto dos contribuintes estarem se recusando a pagar o IPTU até que ele saia da prefeitura, porque o carioca já sabe que o dinheiro desaparece.

Mas Cesar Maia quis mostrar uma imagem enganadora para o resto do Brasil que não conhece o que ele apronta no Rio.
Praticamente nada do que ele mostrou foi feito neste atual mandato, o que siginifica que ele passou os 4 anos dedicando-se apenas ao blog dele.

Para não ser injusto, há uma obra deste mandato: a cidade da música. É um elefante branco voltada para música clássica, elitista, construído em um bairro de ricos, e que carece de bom acesso por transporte coletivo. Por isso está condenada a ficar ociosa e ter pouco público.

Detalhe: o Rio já tem 3 salas bem localizadas e que estão subutilizadas por falta de melhor apoio à cultura para os músicos e dançarinos clássicos: o Teatro Municipal, a Sala Cecília Meirelles, e o auditório da Escola Nacional de Música.

A cidade da música deveria receber o nome de Cidade do Superfaturamento. Foi orçada em R$ 80 milhões, e seu custo está passando de R$ 470 milhões. O caso já está no Ministério Público.

Como se não bastasse, César Maia, encomendou o projeto desta Cidade da Música a um escritório de arquitetura francês.
Haja cabeça de colonizado! A arquitetura do Brasil é uma das mais respeitadas no mundo, a começar por Oscar Niemeyer, e ele encomenda um projeto estrangeiro!

Mas talvez Cesar Maia tenha motivos inconfessáveis para encomendar o projeto em Paris e remeter pagamentos dos serviços para lá.

O jornalista Hélio Fernandes já denunciou há tempos atrás a compra de um apartamento em Nova York, quando César Maia não tinha renda nem patrimônio para tanto.

Espero que César Maia não esteja querendo escrever seu ex-blog, de um novo apartamento com vista para a Torre Eiffel.

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