Só em São Paulo, o governo gastou mais de R$ 108 milhões no ano passado com cartões de pagamento de despesas, quase a metade em saques de dinheiro. A bancada do PT quer a abertura de uma CPI.
O governo de São Paulo gastou mais de R$ 108 milhões no ano passado com cartões de pagamento de despesas, quase a metade em saques de dinheiro.
O governo paulista diz que todo o dinheiro gasto tem autorização prévia e que desconhece irregularidades.
A bancada do PT quer a abertura de uma CPI na Assembléia Legislativa. Cartões semelhantes têm sido utilizados também por governos de outros estados.
No Paraná, 11,8 mil cartões corporativos de débito estão em uso para, segundo o governo, facilitar viagens oficiais.
A Assembléia Legislativa calcula que no ano passado foram gastos R$ 17 milhões. Deputados já pediram explicações ao Governo Estadual, mas dizem que ainda não tiveram resposta.
O cartão corporativo está em fase experimental no Ceará. Por enquanto, só o governador e o chefe da Casa Civil podem usar.
No Espírito Santo, desde o mês passado, o cartão de débito serve para pagar, segundo o governo, pequenas compras e despesas administrativas.
São Paulo adotou há sete anos o pagamento eletrônico de despesas de até R$ 8 mil, aquelas que dispensam licitação. Um decreto criou em 2000 os cartões de compra, que dois anos depois, passaram a se chamar cartões de pagamento de despesas.
Mais de 42 mil estão em uso pelo funcionalismo. Os gastos com eles no ano passado superaram os do Governo Federal.
Portal da Transparência, informa o gasto com cartões no Governo Federal em 2007 somou quase R$ 76 milhões.Em São Paulo, foram gastos R$ 108 milhões no ano passado. Quase metade desse valor sacada na boca do caixa. As secretarias de Saúde, Educação e Segurança Pública foram as que mais gastaram.
De acordo com os documentos, há compras em lojas artigos de cozinha, brinquedos , presentes, material de construção e até bilhar. Segundo o Governo do Estado, os gastos se referem ao refeitório do palácio do governo, a material didáticos para escolas e a concertos em prédios públicos. Sobre o bilhar, o Governo Estadual desconhece o gasto.
Nas despesas da secretaria de Segurança, mais de R$ 13 mil pagos a uma churrascaria de uma cidade turística. O governo explica que o pagamento se refere a todas as refeições feitas pelo grupo de policiais que reforçou a segurança na cidade durante a temporada de férias: 1,6 mil refeições ao custo de R$ 8 cada.
Diferentemente do Governo Federal, os cartões não são de crédito, são de débito e são distribuídfos para departamentos e não de forma individual para funcionários.
Outra diferença: os cartões do Governo Federal permitem a qualquer cidadão conferir as contas no Portal Transparência Brasil. Os do governo paulista têm as informações acessíveis apenas a alguns deputados e responsáveis pela auditoria dos gastos.
A bancada do PT na Assembléia Paulista disse que na segunda-feira começa a colher assinaturas para criar uma CPI.
“A gente quer saber o que foi gasto, quem comprou e pra que foi comprado”, afirmou o deputado estadual Ênio Tato (PT).
O Governo Estadual afirma que não falta transparência e que a partir de maio, quando completa implantação do sistema de notas ficais eletrônicas, as contas devem ser abertas.
“Podemos montar uma prestação de contas eletronicamente e poderemos divulgar na internet todas essas informações agora arquivadas eletronicamente na Secretaria da Fazenda”, declarou Mauro Ricardo Costa, secretário da Fazenda (SP).
Para o leitor entender:
Quando os apresentadores do jornal nacional disseram ontem que entre as despesas, aparecem gastos da secretaria de segurança pública que totalizam mais de 13 mil reais, pagos a uma churrascaria em Campos do Jordão, isso quer dizer o seguinte: Este gasto foi com os seguranças de José Serra, que estava passando férias na casa de férias do governo paulista que fica em Campos do Jordão.
O governo de São Paulo gastou mais de R$ 108 milhões no ano passado com cartões de pagamento de despesas, quase a metade em saques de dinheiro.
O governo paulista diz que todo o dinheiro gasto tem autorização prévia e que desconhece irregularidades.
A bancada do PT quer a abertura de uma CPI na Assembléia Legislativa. Cartões semelhantes têm sido utilizados também por governos de outros estados.
No Paraná, 11,8 mil cartões corporativos de débito estão em uso para, segundo o governo, facilitar viagens oficiais.
A Assembléia Legislativa calcula que no ano passado foram gastos R$ 17 milhões. Deputados já pediram explicações ao Governo Estadual, mas dizem que ainda não tiveram resposta.
O cartão corporativo está em fase experimental no Ceará. Por enquanto, só o governador e o chefe da Casa Civil podem usar.
No Espírito Santo, desde o mês passado, o cartão de débito serve para pagar, segundo o governo, pequenas compras e despesas administrativas.
São Paulo adotou há sete anos o pagamento eletrônico de despesas de até R$ 8 mil, aquelas que dispensam licitação. Um decreto criou em 2000 os cartões de compra, que dois anos depois, passaram a se chamar cartões de pagamento de despesas.
Mais de 42 mil estão em uso pelo funcionalismo. Os gastos com eles no ano passado superaram os do Governo Federal.
Portal da Transparência, informa o gasto com cartões no Governo Federal em 2007 somou quase R$ 76 milhões.Em São Paulo, foram gastos R$ 108 milhões no ano passado. Quase metade desse valor sacada na boca do caixa. As secretarias de Saúde, Educação e Segurança Pública foram as que mais gastaram.
De acordo com os documentos, há compras em lojas artigos de cozinha, brinquedos , presentes, material de construção e até bilhar. Segundo o Governo do Estado, os gastos se referem ao refeitório do palácio do governo, a material didáticos para escolas e a concertos em prédios públicos. Sobre o bilhar, o Governo Estadual desconhece o gasto.
Nas despesas da secretaria de Segurança, mais de R$ 13 mil pagos a uma churrascaria de uma cidade turística. O governo explica que o pagamento se refere a todas as refeições feitas pelo grupo de policiais que reforçou a segurança na cidade durante a temporada de férias: 1,6 mil refeições ao custo de R$ 8 cada.
Diferentemente do Governo Federal, os cartões não são de crédito, são de débito e são distribuídfos para departamentos e não de forma individual para funcionários.
Outra diferença: os cartões do Governo Federal permitem a qualquer cidadão conferir as contas no Portal Transparência Brasil. Os do governo paulista têm as informações acessíveis apenas a alguns deputados e responsáveis pela auditoria dos gastos.
A bancada do PT na Assembléia Paulista disse que na segunda-feira começa a colher assinaturas para criar uma CPI.
“A gente quer saber o que foi gasto, quem comprou e pra que foi comprado”, afirmou o deputado estadual Ênio Tato (PT).
O Governo Estadual afirma que não falta transparência e que a partir de maio, quando completa implantação do sistema de notas ficais eletrônicas, as contas devem ser abertas.
“Podemos montar uma prestação de contas eletronicamente e poderemos divulgar na internet todas essas informações agora arquivadas eletronicamente na Secretaria da Fazenda”, declarou Mauro Ricardo Costa, secretário da Fazenda (SP).
Para o leitor entender:
Quando os apresentadores do jornal nacional disseram ontem que entre as despesas, aparecem gastos da secretaria de segurança pública que totalizam mais de 13 mil reais, pagos a uma churrascaria em Campos do Jordão, isso quer dizer o seguinte: Este gasto foi com os seguranças de José Serra, que estava passando férias na casa de férias do governo paulista que fica em Campos do Jordão.
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