Embora prefiram não ter de usar o arsenal, os governistas envolvidos na criação da CPI dos cartões corporativos já armazenam dados sobre gastos realizados por autoridades na gestão FHC. Descobriram, por exemplo, que um ministro da era tucana (a Folha não conta o nome desse ministro nem sob tortura) tinha por hábito passar os fins de semana no Rio de Janeiro -não raro saindo de Brasília na sexta e voltando apenas na segunda ou terça- e lançar todas as suas despesas numa conta "tipo B". A fatura apresentada incluía hotel de primeira linha, carro com motorista (sob a rubrica "transporte executivo") e até mesmo as pastilhas Tic-Tac consumidas durante os dias de descanso. "Se abrir esse baú, a Matilde vira uma freira franciscana", afirma um líder da base aliada.
Em São Paulo
Deputados do PT na Assembléia paulista estão debruçados sobre os gastos de um investigador da Delegacia Seccional de São José dos Campos com cartões numa oficina da cidade, a Fitcar. De agosto a dezembro de 2007, ele pagou quantias que variavam de R$ 8.000 a R$ 10 mil, sempre em cifras redondas
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