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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Ainda há tempo para o impeachment de César Maia:Enriquecimento ilícito e P-R-O-P-I-N-O-D-U-T-O


De várias fontes recebi confirmação sobre tudo o que contei sobre as aventuras de César Maia com os dinheiros públicos. Apenas um dos melhores informantes, me disse: "Helio, 99 por cento correto. Apenas retificação ligeira. O apartamento de Nova Iorque foi comprado quando César Maia era secretário da Fazenda de Brizola, o que quase lhe valeu a demissão, mas não escapou de espinafração violentíssima, cara-a-cara".

E continuou sabendo de tudo, documentado e bem informado: "Só quando assumiu a prefeitura é que GANHOU o apartamento de São Conrado, não COMPROU nada. Foi presente da Construtora São Marcos, pertencente à família Marinho. Esse foi o preço pago pela São Marcos para obter a aprovação da obra, que não podia ter sido dada. Nessa época, o secretário de Urbanismo era Luiz Paulo Conde, intimíssimo, seu sucessor".

O secretário particular de Brizola, advogado Marcus Ribeiro, de Niterói, até hoje guarda no seu arquivo pessoal, afirmações do governador, sobre "os desvios (textual) de recursos, de César Maia em proveito próprio".

Num arquivo de outro intimíssimo de Brizola, a cópia mas sem a autorização de dar nomes: "Na primeira campanha de César Maia a deputado federal numa reunião na Tijuca, TESTEMUNHEI PESSOALMENTE, a arrecadação de cheques e dólares. Estavam presentes: o próprio César Maia e vários dos "fiscais escudeiros", que criaram a máfia do ICM SONEGADO.

Nomes da reunião: João Marcos, Lino, Quaresma (já citados na outra matéria) e o motorista particular que virou vereador. Esses cheques e dólares eram apanhados pessoalmente por João Marcos, e de maior confiança de César. Fiscal do ICM, tesoureiro oficial, e com César Maia até hoje. Era uma fortuna acima dos gastos de uma simples campanha.

E podem se estarrecer à vontade. Nessa reunião, alguns dos mais poderosos chefes do jogo do bicho. César Maia sempre teve fraternal relacionamento com o "capitão" Guimarães, Turcão, Anisio, Piruinha e outros chefes da "máfia do bicho". E Castor de Andrade, advogado e relacionadíssimo, almoçava muitas vezes com César Maia, geralmente em Bangu. Mas não apenas lá.

Não por acaso ou "coincidência", César Maia DOOU (desculpe, FHC, a palavra foi criada para você, mas o prefeito se apossou dela) o carnaval para a Liesa, controlada pela máfia desses criminosos que se matam entre si, os sobreviventes se reúnem para a divisão dos despojos.

PS - Por enquanto espero que a Câmara Municipal crie uma CPI para investigar o enriquecimento ilícito de César Maia, ou vote logo seu impeachment.

PS 2 - Para não esquecer. Nessa famosa reunião para arrecadar fundos, o dinheiro era entregue em caixas de sapatos e até maletas tipo 007. Logo passados a João Marcos.

PS 3 - Agora, depois do meu primeiro artigo, o prefeito e a Câmara, fizeram um "acordo de não agressão". Por isso, tudo que digo, deve cair no vazio. Mas César fica d-e-s-n-u-d-a-d-o. Ainda mais?

(Continua, esperando a CPI ou o impeachment de César Maia)

Hélio Fernandes

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