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sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Êta imprensinha indecente essa imprensa demo-tucana

A primeira manipulação:

Nas manchetes dos jornais e nas chamadas dos noticiários das TVs, ninguém fala na palavra BANCOS.

Fala que o governo "aumentou impostos", mas um leitor desavisado precisa ler em letras miúdas, ou prestar muita atenção em uma frase falada rapidamente entre os dentes pelo narrador da TV, para saber que quem vai pagar mais impostos são os BANCOS, e somente sobre seus LUCROS.

A notícia clara é: Governo Lula aumentou os impostos sobre os LUCROS dos BANQUEIROS.

A segunda manipulação:

Diz que o consumidor será "penalizado" pois os bancos "naturalmente" vão repassar os impostos nas tarifas bancárias.

ERRADO!

O imposto é sobre o LUCRO, não é sobre tarifas.
Imposto sobre LUCRO não faz parte de PLANILHA DE CUSTOS dos BANCOS.
Quem não diz isso está cometendo um ESTELIONATO informativo.

O LUCRO é apurado depois de ganho.
É o dinheiro que ia para o bolso do BANQUEIRO que vai um pedacinho maior para o Tesouro Nacional do povo Brasileiro.

Os LUCROS dos BANCOS batem RECORDES, ano após ano. Essa maior tributação aos BANCOS é nada mais, nada menos do que fazer uma melhor distribuição de renda, de um setor que estava sendo privilegiado e concentrando renda, em detrimento de outos setores produtivos da economia.

O nome disso é JUSTIÇA FISCAL. Contribui mais quem GANHA MAIS.

É uma coisa comum em qualquer país do mundo, e para qualquer pessoa de bom de senso, menos para os demo-tucanos (dentro dos partidos e dentro da imprensa).

Mesmo assim o BANQUEIRO pode QUERER aumentar as tarifas, mas DUVIDO que consiga.

O governo tem o Banco do Brasil e CEF que podem funcionar como reguladores do mercado. Se os Bancos privados aumentam e o BB e CEF mantêm as tarifas, haverá correntistas mudando de banco para os bancos estatais (principalmente da classe média, média mesmo, para baixo, porque dos clientes classe A, os bancos não cobram tarifas).

Resumindo: Os BANCOS privados TERÃO que MANTER as tarifas para não perder o LUCRO que as tarifas proporcionam.

A terceira manipulação:

Praticamente ninguém foi onerado a mais no IOF.
Quem tomava um espréstimo de R$ 100,00 e pagava 2% de IOF + 0,38% de CPMF continuará pagando 2,38% de IOF do mesmo jeito. O valor que saía do bolso antes era R$ 2,38 e continua sendo os mesmos R$ 2,38.

O GRANDE ESTELIONATO:

Um GOLPE midiático para o grande empresariado AUMENTAR os PREÇOS.

Se a imprensa demo-tucana disse que os R$ 40 bilhões da CPMF iriam para o "bolso do consumidor" e o governo só vai reaver R$ 10 bilhões, então R$ 30 bilhões teriam que continuar indo para o "bolso do consumidor".

Ou seja, os preços poderiam até cair menos, mais ainda assim teriam que cair.

Conclusão:
O argumento da queda de preços foi usado pelos grandes EMPRESÁRIOS para derrubar a CPMF, e embolsar os 0,38% que recolhiam ao governo.
Não veio queda de preços.
Agora querem usar a reposição de apenas um pedacinho da CPMF para AUMENTAR os PREÇOS.

A imprensa demo-tucana sabe o que está fazendo, quando quer fazer o leitor e telespectador de BOBO.

De novo, a imprensa demo-tucana está fazendo lobby para seus anunciantes: BANCOS e grandes empresários.

A PRIMEIRA GRANDE MENTIRA:

Os demo-tucanos e a imprensa diz que o governo "traiu", ou "não cumpriu acordo" para votar a DRU.

Que acordo?

Todo mundo sabe que se os senadores demo-tucanos não votassem a DRU, cairiam em desgraça com os verdadeiros chefões deles, os BANQUEIROS (inclusive a dinastia dos Konder Bornhausen, os Mendonça de Barros, etc.).

Então eles não fizeram acordo coisa nenhuma. Eles apenas obedeceram aos chefes deles.

Na frente das câmaras se fizeram de difíceis. Mas só vi gente da oposição falando em "acordo" com o governo. Não vi ninguém do governo fazendo acordo de fato nenhum.

Logo depois do fim da CPMF o presidente Lula fez declaração de que alguém teria que cobrir a falta que faria a CPMF, o que desmente totalmente a insinuação de acordo.

Então o tal "acordo" não passa de uma versão da oposição, espalhada pela imprensa demo-tucana, sobre a intensa negociação naquele período.

Durante as negociações da votação da CPMF e DRU houve todo tipo de conversa. Os Tucanos disseram que se o governo se comprometesse a usar todo o dinheiro para a saúde, reduzisse alíquotas, votariam a favor. O governo cedeu até propondo acabar em 2009, e os tucanos roeram a corda. Quem não cumpriu acordos foram os senadores tucanos.

A SEGUNDA GRANDE MENTIRA

O governo Lula não se comprometeu a não aumentar impostos.

O que ele disse que não faria é aumentar a CARGA TRIBUTÁRIA. São coisas diferentes.

Carga tributária é a soma de todos os impostos e taxas.
Se o governo diminui um imposto e aumenta outro, a carga tributária pode continuar a mesma.

Se a Receita Federal descobre sonegadores e cobra deles o que devem, o governo não aumenta a carga tributária, é a carga tibutária que se recompõe por natureza, porque o governo apenas recupera dinheiro rapinado.

Neste caso da CPMF, a carga tributária ainda continua menor, porque diminuiu R$ 40 bilhões e aumentou R$ 10 bilhões.

Então a notícia é: Carga tributária DIMINUI R$ 30 bilhões.

Êta imprensinha indecente.

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