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quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

E os cartões corporativos de Serra e Aécio?

Nosso amigo leitor João Antônio lembrou bem:

Terça-feira (um dia útil) o governador de São Paulo, foi a Belo Horizonte/MG, visitar outro governador tucano, Aécio Neves, única e exclusivamente na condição de caciques partidários, sem haver qualquer interesse relacionado à administração dos Estados que governam, como a própria imprensa demo-tucana noticiou.

O objetivo da viagem foi meramente discutir política partidária, as eleições de 2010, e as eleições municipais em BH, e em SP, com Serra tentando convencer Aécio a "rifar" Alckmin.

A rigor, essa viagem e o jantar, por ser partidária, deveria ser paga pelo PSDB, e não pelo contribuinte.

No entanto, Serra deve ter usado o AeroSerra (o avião do governo do Estado de SP que Alckmin havia vendido às vésperas da eleição, depois de usá-lo durante o mandato, para fazer demagogia, e Serra recomprou).

Serra e Aécio usam e abusam da condição de governadores para percorrer o Brasil em campanha para 2010, abandonando a administração de seus Estados, e gastando o dinheiro de seus contribuintes. Com eles vão comitivas, assessores, seguranças.

Disso o PIG não publica nenhuma palavra.

Os "modernos" governos tucanos também tem seus cartões corporativos. Mas o PIG não se interessa em saber nada, nada, nada, deles.

O Governo Federal tem o portal da transparência (este blog coloca o link na coluna do lado) para o todo e qualquer cidadão saber como é gasto o dinheiro do governo federal. E são estas mesmas informações que abastece o próprio PIG em suas denúncias fajutas.

Cadê o portal da transparência do governo de São Paulo?

E do governo de Minas?

E do Poder Judiciário?

Em tempo: essa nota não é para isentar ninguém de eventuais abusos no uso do cartão. Para isso, o governo federal está regulamentando melhor seu uso, e apertando os controles de fiscalização. O objetivo da nota é mostrar a perseguição do PIG ao governo federal e o acobertamento dos governos demo-tucanos.

Agora, convenhamos, querer impedir um ministro, que viaja a serviço, de almoçar, jantar e se deslocar é um pouco demais, não é?

Que tal a Globo passar a enviar Dona Lúcia Hipólito, Bial e Cia para outra cidade a trabalho, sem lhes pagar as despesas de hospedagem, de transporte, de alimentação?

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