O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse ontem que a geração de empregos formais em 2007 deve registrar crescimento de 5%, com 1,6 milhão de novos postos. Esse número bate o recorde de 2004, quando foram criadas 1,52 milhão de vagas com carteira assinada. A expectativa para este ano é atingir 1,8 milhão de postos no mercado de trabalho. "O Brasil teve um crescimento de 5% na geração de emprego em 2007. E eu acredito que 2008 vamos passar de 6% tanto o crescimento do PIB, quanto o crescimento da geração de emprego formal", disse Lupi, antecipando os números que serão divulgados amanhã.
Ministro anuncia que a criação de vagas formais em 2007 é recorde. Ele estima que o resultado deste ano será ainda melhor
A economia brasileira criou no ano passado mais de 1,6 milhão de empregos com carteira assinada, o maior volume já registrado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O anúncio foi feito ontem pelo ministro Carlos Lupi, durante cerimônia de lançamento de uma cartilha de orientação para trabalhadores brasileiros no exterior. “Vamos novamente bater recorde. Já batemos em 2007 com mais de 1,6 milhão de novos postos formais, e vamos bater em 2008 com mais de 1,8 milhão novos postos”, afirmou o ministro.
O melhor ano da série histórica do Caged, iniciada há 15 anos, foi 2004, quando foram criados 1,523 milhão de empregos formais no país. Em 2006, foram 1,228 milhão. O ministro não detalhou quais setores foram os maiores responsáveis pela abertura dessas vagas — os dados consolidados do Caged serão divulgados amanhã. No entanto, Lupi creditou o bom desempenho do mercado de trabalho ao crescimento da economia no ano passado que, segundo ele, ficou acima de 5%.
No final do ano passado, o ministro havia divulgado uma previsão de que o Caged fecharia 2007 com algo entre 1,6 milhão e 1,65 milhão de novos empregos com carteira assinada. Nos cinco primeiros anos do governo Lula, foram criados mais de 6,2 milhões de empregos formais. Para o ministro, o crescimento econômico em 2008 será ainda maior, superior a 6%. “Eu estou afirmando que o Brasil vai crescer mais de 6% este ano, impulsionado pela demanda interna e pela distribuição de renda, podem escrever aí”, disse.
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