Cientes de que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve declarar a inconstitucionalidade da decisão da Receita Federal de rastrear grandes somas bancário de alguns brasileiros, integrantes do governo já começam a pensar em uma alternativa para garantir a fiscalização das movimentações financeiras realizadas no país. A oposição, leia-se PSDB e PFL, dizem estar aberta ao debate com o governo, dizem eles querer evitar, que o governo aumente a carga tributária. As negociações tendem a ser árduas.
O governo enfrentará obstáculos políticos. As relações entre os partidos da coalizão e a oposição estão retesadas desde o fim do ano passado, quando DEM e PSDB cooptaram o apoio de integrantes das siglas governistas e deram um fim à CPMF.
Até o fim do ano passado, a CPMF garantia à Receita Federal uma radiografia das transferências bancárias realizadas no país. Com o tributo extinto, os senogeadores estavam comemorando. Na sexta-feira, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolou no STF ação de inconstitucionalidade contra a medida. Para a instituição, a norma representa a quebra do sigilo bancário. A presidente do Supremo, ministra Ellen Gracie, decidiu que a ação de inconstitucionalidade será analisada diretamente no mérito pelo plenário da Corte. Deu também um prazo de 10 dias para que o Presidente Lula e o Congresso expliquem a norma da Receita
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