O Tribunal Regional Federal (TRF) da Primeira Região concedeu liminar que suspende as obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias do Nordeste Setentrional, que inclui os canais de transposição de água do rio. A decisão, tomada na segunda-feira e divulgada ontem pelo Ministério Público Federal (MPF), acata recurso do MPF contra a decisão em primeira instância sobre o caso.
Segundo a argumentação do MPF, o projeto não poderia ter sido aprovado pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), como foi em 2005, por três motivos: o volume de águas pleiteado para desvio é alvo de um procedimento, ainda não analisado, no Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco; o projeto vai contra o Plano de Recursos Hídricos, pois visa ao aproveitamento econômico da água; e viola os princípios da gestão descentralizada da água e da participação popular.
Ontem foi realizada uma missa campal na Praça da Piedade, Salvador, em solidariedade ao bispo dom Luiz Flávio Cappio, em greve de fome há 15 dias contra a transposição de águas do São Francisco. De acordo com o sociólogo Rubens Siqueira, da Comissão da Pastoral da Terra, o bispo não ia à missa. "Ele não sai da capela de São Francisco, só fica nos arredores, conversando com as pessoas. Mas ele está ciente de tudo o que está acontecendo, tem uma equipe com ele, colocando-o a par de tudo", relatou Siqueira.
AGU vai recorrer
A Advocacia Geral da União (AGU) recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao TRF contra a liminar que suspendeu as obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias do Nordeste Setentrional.
"Apresentaremos uma reclamação constitucional no STF e também um agravo de instrumento no TRF", destacou, por meio de nota, a secretária-geral de Contencioso da AGU, Grace Maria Fernandes Mendonça. "Esta questão não é nova no Supremo. Várias liminares já foram deferidas na Justiça de primeiro e segundo grau, mas conseguimos suspendê-las em instâncias superiores", complementa.
A previsão, segundo a assessoria de imprensa da Advocacia Geral da União, é que os recursos sejam apresentados ainda nesta semana.
Segundo a argumentação do MPF, o projeto não poderia ter sido aprovado pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), como foi em 2005, por três motivos: o volume de águas pleiteado para desvio é alvo de um procedimento, ainda não analisado, no Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco; o projeto vai contra o Plano de Recursos Hídricos, pois visa ao aproveitamento econômico da água; e viola os princípios da gestão descentralizada da água e da participação popular.
Ontem foi realizada uma missa campal na Praça da Piedade, Salvador, em solidariedade ao bispo dom Luiz Flávio Cappio, em greve de fome há 15 dias contra a transposição de águas do São Francisco. De acordo com o sociólogo Rubens Siqueira, da Comissão da Pastoral da Terra, o bispo não ia à missa. "Ele não sai da capela de São Francisco, só fica nos arredores, conversando com as pessoas. Mas ele está ciente de tudo o que está acontecendo, tem uma equipe com ele, colocando-o a par de tudo", relatou Siqueira.
AGU vai recorrer
A Advocacia Geral da União (AGU) recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao TRF contra a liminar que suspendeu as obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias do Nordeste Setentrional.
"Apresentaremos uma reclamação constitucional no STF e também um agravo de instrumento no TRF", destacou, por meio de nota, a secretária-geral de Contencioso da AGU, Grace Maria Fernandes Mendonça. "Esta questão não é nova no Supremo. Várias liminares já foram deferidas na Justiça de primeiro e segundo grau, mas conseguimos suspendê-las em instâncias superiores", complementa.
A previsão, segundo a assessoria de imprensa da Advocacia Geral da União, é que os recursos sejam apresentados ainda nesta semana.
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