Com ou sem a renúncia de Renan Calheiros à Presidência do Senado hoje, governo e oposição já têm praticamente fechado um acordo de cavalheiros para não escolher o futuro ocupante do cargo nos próximos cinco dias e deixar o tema para o final do mês ou para o retorno do recesso parlamentar. É que os governistas do PMDB não querem deixar o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) sozinho na disputa pela sucessão de Renan. A oposição, por sua vez, não deseja que a ala governista do partido atropele o pequeno grupo oposicionista e já avisou que, se não vier um candidato do seu agrado, virá com um nome, nem que seja só para espetar o governo. E, assim, diante de uma profusão de nomes, é bem capaz que Tião Viana coma a sua ceia de Natal como presidente da Casa e haja uma fila de senadores pedindo a Iemanjá a cadeira de comandante do Senado na virada do ano.
Pegou mal
Os oposicionistas que desejam ver Renan Calheiros cassado e a base governista em polvorosa comentavam que a ausência do presidente licenciado ontem era um sintoma de que ele não pretende mesmo renunciar ao cargo. “Ele não veio para que ninguém cobre isso dele”, comentou um democrata.
Choveram no molhado
Os governadores da oposição entraram em campo para pedir que os senadores votem a favor da CPMF. Uma das que recebeu ligações foi a líder do governo, Roseana Sarney (PMDB-MA), que trabalha dia e noite em prol da aprovação.
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