O Senado retomou as discussões para a construção do anexo 3 da Casa, que pode custar aos cofres públicos cerca de R$ 140 milhões. Integrantes da Mesa Diretora discutiram a construção do prédio em reunião informal realizada ontem, embora não tenham decidido dar início às obras.
Apesar da perda de recursos da União com o fim da CPMF, os senadores engatam a primeira marcha na contramão do bom senso e argumentam que o Legislativo não vai ter gastos com a construção do anexo porque poderá usar recursos levantados com a venda da folha de pagamento dos funcionários do Senado.
O primeiro-secretário da Casa, Efraim Morais (DEM-PB), disse que o Senado deve abrir um pregão eletrônico no ano que vem para viabilizar a venda da folha de pagamentos dos funcionários. O senador disse que o Banco do Brasil já apresentou proposta de compra da folha pelo montante de R$ 140 milhões - valor que cobriria exatamente os gastos com as obras do anexo.
A tendência da Mesa Diretora é irmos para o pregão. Não estamos fazendo a obra para colocar mais gente, mas para acomodar quem está aqui - defendeu Efraim.
O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), disse que as obras não serão executadas pela Casa neste momento - embora nos bastidores tenha retomado a discussão sobre a construção do prédio.Se me permitem, eu acho que vocês deviam esquecer isso e passar a tratar de outras coisas - disse aos jornalistas.
O senador Tião Viana (PT-AC) havia proibido a inclusão de emendas no Orçamento de 2008 que autorizavam a construção do anexo no período em que ocupou interinamente a presidência do Senado. O prédio teria como principal função abrigar as comissões técnicas da Casa que funcionariam com espaço limitado.
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