Será? Você decide!

Jogo de cena 1

Políticos desconfiados acreditam que o PSDB, na verdade, montou um esquema político para derrubar a CPMF e desgastar o Presidente Lula e o PT visando as eleições de 2010. Para eles, o próximo passo dos tucanos será o de apresentar ao governo uma nova versão para a CPMF que contará com o apoio do DEM. Estariam na verdade querendo monitorar o governo, tomando a iniciativa no Congresso Nacional.


Jogo de cena 2

Esses políticos acreditam que os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) teriam participado da manobra para derrotar a CPMF no Senado. Eles teriam fingido apoiar a continuação do imposto do cheque só para “inglês” ver e o Presidente Lula acreditar que estariam se esforçando para levar a bancada tucana a aprovar a prorrogação.


Jogo de cena 3

Com isso, os pré-candidatos a Presidência da República governadores Serra e Neves não sofreriam restrições de repasse de verbas para seus estados do governo federal. Além do mais, na campanha eleitoral de 2010 poderiam pedir votos para os petistas no segundo turno já que não teriam prejudicado a administração Lula no caso da CPMF. A ver.

Se é verdade ou não, ninguém sabe.

O que se pergunta é com o PSDB puxou o tapete de seus dois presidenciáveis. Há quem diga que a bancada tucana, liderada por Arthur Virgílio, iniciou um processo de antropofagia partidária, de canibalização de gente da mesma tribo. Não há lógica nesta verdadeira sanha oposicionista que tomou conta dos senadores pessedebistas, quando todos os governadores do partido contavam com sua parte na prorrogação do imposto do cheque.

Dizem as más línguas que, a partir dessa união de forças pela tentativa frustrada de prorrogar o imposto do cheque, há o risco de Serra se transformar no candidato de Lula a presidente da República em 2010. Por mais esdrúxula que possa ser essa hipótese, ela só é possível diante do quadro que se configurou. Afinal,os governadores tucanos também foram derrotados pelos senadores tucanos.