O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) renunciou nesta terça-feira (4) à Presidência do Senado, em decorrência dos processos de cassação a que responde no Conselho de Ética da Casa.Renan renunciou durante o discurso em plenário antes da votação da representação número três, impetrada pelo PSDB e Democratas, por conta da suposta sociedade de Renan, através de "laranjas" (terceiros), com o usineiro João Lyra em duas emissoras de rádio e em um jornal no estado de Alagoas. Renan nega as acusações.
Após renunciar à presidência, Calheiros é absolvido
Após renunciar à presidência do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) foi absolvido do processo por quebra de decoro parlamentar das acusações de que teria usado laranjas para comprar emissoras de rádio em Alagoas. Assim, Calheiros continua como senador e a Casa terá que eleger um novo presidente. Dos 80 senadores que votaram, 29 votaram pela cassação, 48 pela absolvição e houve três abstenções. Calheiros abriu mão do voto.
Essa é a segunda vez que o peemedebista é absolvido em Plenário. No outro processo, 40 senadores entenderam que ele não quebrou o decoro ao usar um lobista para pagar suas contas pessoais. Outros 35 votaram pela cassação e seis pela abstenção.
Após a renúncia de Calheiros, o presidente interino, Tião Viana (PT-AC), convocou uma reunião de líderes para terça-feira da semana que vem para definir a data da eleição que vai eleger o novo presidente do Senado. O PMDB também vai realizar reunião de sua bancada nesta quinta-feira.
Pela tradição, o partido com a maior bancada, no caso o PMDB, define o nome do presidente. A intenção do líder, Valdir Raupp (RO), é que haja um consenso entre os quatro nomes colocados até agora - Garibaldi Alves (PMDB-RN), Neuto de Conto (PMDB-SC), Valter Pereira (PMDB-MS) e Gerson Camata (PMDB-ES). Caso não se chega a esse acordo, no entanto, o PMDB deve realizar eleições internas.( Editado as 20 hs)
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