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sábado, 1 de dezembro de 2007

R$ 550 de desconto no salário dos senadores gazeteiros da sexta-feira


E aconteceu o que se esperava. Apenas 26 senadores compareceram à sessão deliberativa desta sexta, 30, convocada pelo presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC). No início da sessão, às 9h00 só haviam 15 parlamentares no plenário. Os 55 que não compareceram, caso não justifiquem a ausência, serão descontados, aproximadamente, R$ 500. Esse valor corresponde a um dia de trabalho do salário de R$ 16,5 mil. "O senador que faltou e não justificou, nos termos regimentais, a sua ausência, será devidamente considerado como faltoso e terá o seu salário descontado", reagiu Viana. O senador só pode justificar a falta ao trabalho em caso de doença ou missão oficial.

Tião Viana não deixou de criticar os faltosos, principalmente, os aliados do governo. "Acho que a base tinha obrigação de colocar todos os senadores em plenário para homenagear o seu interesse em votar uma matéria dessa natureza. A oposição age no seu absoluto direito em criar dificuldades necessárias, se venha a ser esse o seu entendimento", avaliou o presidente interino do Senado.

O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) protestou porque a sessão, no início presidida pelo nobre senador Gim Argelo (PTB-DF), segundo o tucano, só poderia ter início com o quórum mínimo de 41 parlamentares por se tratar de sessão deliberativa. Da tribuna, Virgílio afirmou que recorrerá à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Viana rechaçou o argumento de Virgílio. "O regimento assegura plenamente que a Casa possa discutir matérias da ordem do dia sem 41 presentes. Nem sempre se agrada a todas as partes quando se cumpre o regimento. O mínimo é de quatro em plenário para a Casa funcionar. Somente há necessidade de 41 quando vai se votar a matéria", arguiu.

Na segunda, 3, a continuidade ou não da cobrança da Comissão Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) será discutida na fase terminal. Já na terça, 4, a matéria se encontrará na CCJ. Em continuidade, na mesma data, o líder do governo, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) deverá apresentar seu parecer relativo às emendas colocadas

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