Mônica Bergamo descobriu quem são os brasileiros que assinaram manifesto contra o CPMF. O célebre manifesto de um milhão de assinaturas contra a CPMF que o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, carrega para cima e para baixo em Brasília só existe graças ao apoio inestimável dos... camelôs de SP. É isso mesmo: boa parte das assinaturas foi colhida no centro da cidade pelos ambulantes -sempre acusados por lojistas de "concorrência desleal" por não pagarem impostos.
A informação, tratada com discrição pela Fiesp (já questionado, Skaf afirmou que "muita gente" ajudou na coleta de assinaturas), foi confirmada à coluna por Josefa Viana, presidente do Sindicato dos Camelôs Permissionários. "Nós temos acesso ao povão. A gente colheu as assinaturas no centro da cidade - no Bolsão Fernando Costa e na praça da Sé, entre os associados [camelôs] e os transeuntes". Foram "caixas e mais caixas" de assinaturas enviadas à "Federação do Comércio, que depois mandou para a Fiesp".
Abram Szajman, presidente da Federação do Comércio, ao qual o sindicato dos camelôs é filiado, diz que o apoio ao fim da CPMF foi discutido em plenária da entidade e que ficou a critério de cada sindicato colher assinaturas para o manifesto.
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