A decisão do Democratas e do PSDB de cobrar recursos para a saúde como uma contrapartida para votar a Desvinculação de Receitas da União (DRU) foi vista como a bóia que seus líderes encontraram para tentar neutralizar qualquer discurso do Presidente Lula no futuro. Desde que a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) foi derrotada, alguns oposicionistas dizem ter pesadelos com o Presidente Lula debitando na conta dos democratas e tucanos as mazelas do sistema público de saúde.
Agora, avaliam os oposicionistas, se Lula atacar, eles terão como exibir suas imagens na tribuna do Senado cobrando um maior aporte de verbas para a saúde. Pelo menos era isso que dizia ontem o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), e outros mais aguerridos opositores tucanos da CPMF, caso do senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
Jogo de empurra
Ontem, no Senado, ninguém se arriscava a dizer onde cortar recursos do Orçamento da Casa. O presidente, Garibaldi Alves, disse que ainda não estava inteirado do assunto diante da área técnica. E o diretor-geral, Agaciel Maia, era direto: “Vou cortar onde Garibaldi mandar”.
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