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sábado, 15 de dezembro de 2007

Mistério na cadeia de São Paulo


A polícia corrupta e violenta sob o comando do governador tucano José Serra, está contando uma histórinha feia, que no minimo deveria ser muito bem investigada e passada a limpo. Mas quem em São Paulo pode investigar com isenção e imparcialidade?

Vejam bem; Ryan Gracie,lutador de jiu-jítsu e vale, 33 anos que é de uma família de lutadores, ganhou cinco Prides, a Copa Company McDonald's de Judô, o Panamericano de Jiu-Jitsu em 1997, peso pessadíssimo, o Campeonato Brasileiro de 1997 e o Campeonato Sem Quimono, foi detido na sexta-feira por, segundo a polícia, ter roubado um carro e ferido uma das mãos do motorista, um idoso de 76 anos. Na fuga, colidiu o carro e teria tentado roubar outro veículo, sem sucesso. Ao abordar um motoqueiro, que reagiu ao suposto assalto, o lutador foi detido pelos motoqueiros.

Até ai, tudo muito bem, tudo dentro da lei.Mas, dai pra frente conversa começa a feder.

Ele foi levado para o distrito policial depois de passar por um exame toxicológico no IML (Instituto Médico Legal).Logo após o exame toxicológico a que foi submetido, Gracie foi medicado no interior do distrito policial pelo médico psiquiatra Sabino Ferreira de Farias Neto, o que não é uma prática comum. De lá, deveria ser encaminhado para um Centro de Detenção Provisória, mas o cara "amanheceu morto". Hoje a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, não soube informar as causas da morte do lutador, que havia sido preso nesta sexta-feira.

Estranho né não?

Membros da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo estiveram neste sábado no 91º Distrito Policial de São Paulo para avaliar as circunstâncias da morte do lutador de jiu-jítsu e vale tudo Ryan Gracie. Entre outros pontos, os policiais vão analisar a legalidade de o preso ter sido atendido por médico particular dentro da própria cela .

O médico psiquiatra Sabino Ferreira de Farias Neto ministrou ao preso seis medicamentos diferentes, alguns de uso controlado, como remédios para conter a ansiedade. "Sou médico há mais de 30 anos e o que foi ministrado foi feito dentro das normas. Somente o exame do Instituto Médico Legal vai mostrar o que realmente aconteceu com ele", disse. Será mesmo dr?

Durante os primeiros depoimentos ouvidos nesta manhã, familiares criticaram a conduta do médico, pelo excesso de medicamentos ministrados. Para Ariel de Castro Alves, secretário-geral do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Humana, houve um erro da polícia nesse caso. Segundo ele, quando um preso, sob a custódia do Estado, tem qualquer problema médico, tem de ser encaminhado para o serviço público de saúde.

"Nas delegacias, muitas vezes, nem mesmo os advogados têm acesso aos presos, quanto mais médicos. Se ele tinha um problema de saúde, deveria ser levado a um hospital ou pronto-socorro. Ele pode ter morrido pelo próprio privilégio"afirma.Hummmmmm. Sei, Sei!.

O Condeph irá relatar o caso para a Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo e também para o Ministério Público, para que haja uma investigação paralela.Quer dizer, polícia de São Paulo investigando polícia? De acordo com o delegado, nas últimas horas de vida, o lutador apresentava dificuldades de respiração, mas em nenhum momento solicitou ajuda. Ahhh tá, então, o Ryan Gracie não conseguia pedir ajuda, deixaram ele morrer?

Segundo o delegado, o Conselho Regional de Medicina também deverá ser chamado a acompanhar as investigações. "Queremos que toda essa situação fique esclarecida para que não restem dúvidas sobre o que aconteceu, disse o delegado que prendeu o lutador... Vai ficar esclarecido, assim como ficou as 7 mortes no buracão do metrô. Lembram?

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