O Presidente Lula propôs ajudar a Colômbia a encontrar uma saída para a libertação de reféns seqüestrados pelas Forcas Armadas Revolucionárias (Farc) e colocou o governo brasileiro à disposição do colombiano na tarefa. A proposta foi feita por Lula ao, Álvaro Uribe, durante reunião na residência da embaixada brasileira em Buenos Aires no primeiro de três encontros que manteve antes da cerimônia de posse da presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner.
O secretário Especial da presidência, Marco Aurélio Garcia, confirmou que Lula fez propostas de ajuda a Uribe, mas não revelou o que foi proposto, justificando que "essas coisas ou se faz com discrição ou elas fracassam". Os dois presidentes também discutiram a ampliação dos investimentos brasileiros na Colômbia.
Segundo Marco Aurélio Garcia, Uribe deu a Lula informações sobre o problema e explicou as iniciativas que seu governo tem levado adiante. "Nós escutamos, o Presidente Lula reiterou que tudo o que o governo colombiano considerar que o Brasil possa fazer para lograr um acordo humanitário, que permita a libertação dos reféns e inclusive, mais adiante, uma negociação de paz, o governo brasileiro está disposto a fazer."
Ao sair do encontro com Lula, Uribe foi sucinto sobre o tema. Disse que a reunião foi "construtiva como sempre", que relatou a Lula um balanço da situação e do que o governo tem feito. "Contei-lhe como vamos, o escutei com a prudência com que sempre tratamos estes temas com o Presidente Lula", afirmou. Garcia disse que Uribe agradeceu a oferta de ajuda e afirmou que assim que tenha demandas concretas sobre a participação do governo brasileiro não terá dúvidas em pedir.
Marco Aurélio Garcia contou ainda que Lula recebeu uma carta do presidente da França, Nicolas Sarkozy, pedindo o apoio do governo brasileiro para chegar a um acordo humanitário de libertação dos reféns.
Uribe também pediu ajuda de Lula para acelerar os investimentos da Companhia Vale do Rio Doce na construção de hidrelétricas e de uma fábrica de alumínio na Colômbia. O presidente colombiano quer que o Brasil aumente os investimentos diretos no país para compensar a desvantagem da Colômbia nas relações comerciais.
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