Prefeito anunciou saída na última quarta-feira. Na sexta-feira, foi a vez do vice renunciar O prefeito e o vice-prefeito do município de Redenção da Serra, no Vale do Paraíba paulista, renunciaram ao cargo nesta semana.
Alegando problemas de saúde, como depressão e esgotamento, o prefeito Thomaz Dias (PSDB) foi o primeiro a desistir do comando da cidade, assinando a renúncia na quarta-feira. "Eu estou doente, não posso administrar assim, com depressão. Quero me cuidar para ser prefeito de novo", disse.
Dois dias depois, o vice-prefeito José Lélis da Silva (DEM), que teria de assumir o cargo, também renunciou. Em uma sessão extraordinária na Câmara na tarde desta sexta-feira (28), ele entregou uma carta em que informou que não tinha interesse em assumir a prefeitura por causa da situação financeira da administração.
"Esclareço que não fui consultado pelo prefeito para assumir a prefeitura, o que afasta qualquer compromisso moral em assumir a administração municipal", disse vice-prefeito José Lélis da Silva (DEM).
Para os vereadores de oposição, as renúncias fazem parte de uma estratégia política. A intenção de Thomaz Dias (PSDB), segundo as acusações, é que a filha dele, Edilene Gonçalves Dias Pereira, que é presidente da Câmara, assuma a administração municipal. "É meia dúzia de gato pingado que diz isso. Não há estratégia nenhuma. Se minha filha vai ser prefeita ou não é o povo e a Justiça que vão decidir, não mando em nada", justificou Dias, que aos 62 anos estava em seu quarto mandato.
Edilene vai comandar o município interinamente por 30 dias e depois desse período os vereadores participam de uma eleição interna para decidir quem fica no cargo do Executivo. A vereadora já acumula o cargo da chefia de gabinete.
A pergunta que fica. A decisão do prefeito e do vice é legal? Pode até ser que seja...Mas que é imoral, ah isso é!
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