Agora chegam notícias de que o fim da CPMF pode atrasar ao Brasil o recebimento da avaliação de "investment grade" pelas agências de risco.
O Brasil não vai sofrer nenhuma crise internacional demo-tucana por causa disso. Graças ao governo Lula, o Brasil tem uma economia blindada.
Pelo que entendo, o "investment grade" abriria as portas do Brasil à entrada do dinheiro dos ricos Fundos de Pensão do Primeiro Mundo.
Isso aumentaria em muito a oferta de dinheiro para financiar a dívida pública brasileira derrubando a taxa de juros, pela simples lei da oferta e da procura. E olha que isso tudo dentro das regras mais ortodoxas do capitalismo.
Com taxas de juros reais baixas, aí sim haveria uma significativa sobra orçamentária, que abriria as comportas para uma substancial diminuição de carga tributária da classe média, ao mesmo tempo em que continuaria a melhoria dos serviços públicos como saúde e educação e a continuação da escalada na erradicação da miséria.
Isso é tudo o que o que qualquer brasileiro quer. Menos os bancos, por motivos óbvios (não é verdade que só aplicadores e rentistas financiam a dívida pública. O dinheiro em caixa dos bancos de depósitos à vista também).
"Investment grade" seria o sonho dos tucanos de FHC, que sempre pregaram isso da boca pra fora, mas nunca tiveram vontade real ou competência para conseguir. E não admitem, nunca, jamais, que isso aconteça durante o governo Lula. Pois se a popularidade de Lula já está alta com o Brasil crescendo acima de 5%, se 2 milhões de empregos estão sendo gerados ao ano. Se o PAC fará do Brasil um canteiro de obras em 2008; caso os juros reais caíssem a níveis de primeiro mundo, Lula tornar-se-ia praticamente unanimidade (para o público racional, não para o público passional).
Lula fez o dever de casa. Gerou superávits acima do recomendado pelo FMI, indispôs-se com críticos de esquerda por causa disso. Fez o mesmo sacrifício que uma pessoa física endividada faz para pagar a dívida do cheque especial e ver-se livre dos encargos de juros altos todo mês.
A oposição SABOTOU não apenas a saúde, mas esse PROJETO NACIONAL, que não é do interesse apenas de Lula. Mas é de todos os brasileiros, até de capitalistas empreendedores que querem dispor de capitais a juros globalizados para produzir no Brasil e competir mundialmente.
A oposição demo-tucana e a imprensa, juntou-se ao sectarismo da FIESP e FEBRABAN para atrasar o Brasil. Não foi só a saúde quem perdeu. Foi a classe média e até a elite econômica liberal mais progressista, produtiva.
-
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração