O governo Lula apresentou aos docentes das universidades federais uma proposta de reajuste salarial que prevê a incorporação de gratificações e concede aumentos escalonados. De acordo com o Ministério da Educação, a partir de 2008, até 2010, os professores terão recomposições de até 69% no contracheque.
Para o secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota, a proposta atende a quase todas as demandas dos servidores e dificilmente será alterada. “Os aumentos são bastante significativos. Tenho certeza de que, na avaliação média, tratam-se até de aumentos surpreendentes”, disse.
Em 2008, a previsão oficial aponta para acréscimos que variam de 14% a 20%, dependendo da carga horária, classe e nível do profissional. No ano seguinte, ainda segundo dados do MEC, os ganhos salariais ficarão entre 19% e 41%. Em 2010, quando se encerra o ciclo de reajustes, os avanços nos rendimentos serão de 23% a 69%. Na avaliação da Secretaria de Educação Superior, demandas históricas dos professores universitários receberam atenção especial por parte do governo. “E é bom lembrar que tudo foi negociado em um ano que não houve greve nas federais”, completou Ronaldo Mota.
Pelos cálculos do MEC, a proposta valoriza os regimes de 20 horas e de dedicação exclusiva. Um dos exemplos utilizados pelo ministério é o de um professor-adjunto de nível um, ativo, com doutorado. O salário desse profissional hoje é de cerca de R$ 5,5 mil e com o aumento de 14,2%, em 2008, saltará para algo em torno de R$ 6,3 mil. Em 2009, alcançará R$ 6, 6 mil e em 2010, a R$ 7,3 mil. No caso do professor-adjunto, com doutorado, outro exemplo do MEC, a remuneração terá condições de chegar a R$ 11,4 mil.
O número
Em alta
R$ 6,3 mil
será o salário de um professor-adjunto de nível um, ativo, com doutorado e dedicação de 20 horas em 2008
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