Na abertura do encontro, o senador Tasso Jereissati (CE), que hoje deixa a presidência do partido e será substituído pelo senador Sérgio Guerra (PE), afirmou que o PSDB venceu os desafios da inflação e da dívida externa. "Eram grandes cânceres da economia do país. Além disso, diminuímos o peso do Estado brasileiro", disse. "Já pensaram o que seria da telefonia, da Companhia Vale do Rio Doce, das empresas de distribuição de energia nas mãos do PT e do PMDB dividido?", perguntou. Tasso acusou o governo de transformar a Petrobras em uma "colcha de retalhos repartida entre os partidos aliados do Planalto".
No documento tucano o governo do Presidente Lula é acusado pelos tucanos de andar na "contramão do interesse nacional", ao realizar poucas parcerias com a iniciativa privada e, por outro lado, ultrapassar "todos os limites de prudência e decência no loteamento político que demanda seus produtos e serviços".
O PSDB adota, como missão, "virar a página de atraso". Rejeita a reedição de "mensalões tucano mineiro" alimentados com dinheiro de estatais e os "apagões" gerenciais resultantes da ocupação de cargos por apadrinhados políticos. "Faremos o que precisa ser feito para reforçar a ação do Estado e da empresa privada na recuperação de rodovias, modernização de portos e aeroportos, geração e distribuição de energia, saneamento e outros investimentos vitais",tudo por meio de privatizações diz o documento.
De acordo com o manifesto, os atuais governantes "hoje colhem os frutos e posam dos donos" das medidas adotadas pelo governo FHC que tornaram mais eficiente a economia brasileira.
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