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terça-feira, 6 de novembro de 2007

Polícia Federal prende fraudadores da Cultura. Nem a cultura escapa


A Operação Mecenas da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União (CGU) prendeu cinco pessoas nessa terça-feira, 6. A quadrilha fraudava recursos originários da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura. Foram cinco mandados de prisão e sete mandados de busca e apreensão todos no Distrito Federal. O esquema era compreendido por produtores culturais e servidores públicos, que facilitavam a aprovação de projetos culturais em troca de propina. A servidora Adriana Barros Ferraz cobrava um importância para acelerar os projetos que seriam submetidos ao Conselho Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC). Adriana Barros Ferraz agia em conjunto com duas empresas: a Mecenas e a G4 Produções. O dono da Mecenas é um policial civil do Distrito Federal, Paulo César Silva Guida. A G4 Produções pertence aos irmãos Raul Eduardo e Jair Cruz Machado Santiago. Foi preso também o produtor cultural José Ulysses Frias Xavier.

A investigação, que durou seis meses, começou a partir de uma denúncia feita ao MinC por um empresário que revelou ser achacado por funcionários do ministério. A CGU foi alertada e solicitou ajuda da PF.

Os cinco acusados estão detidos na Superintendência Regional da Polícia Federal, em Brasília, onde estão sendo ouvidos pelas autoridades.

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