Em tese, as negociações no Congresso são feitas entre líderes de partido. Mas dois exemplos dos últimos dias mostram a força das bancadas informais. Uma aliança entre deputados que representam as Santas Casas, os hospitais particulares e os sindicatos de médicos obrigou o governo a aumentar em R$ 24 bilhões o orçamento para o Ministério da Saúde até 2011. Outra bancada, a do futebol, conseguiu impedir a criação da CPI que investigaria as negociatas do Corinthians e de outros clubes. “A bancada ruralista perdeu poder nos últimos anos, mas ainda é uma das mais bem organizadas”, diz Antonio de Queiroz, analista político do Diap. Criadas a partir de votações específicas, as bancadas informais reúnem gente de todos os partidos. Muitos deputados participam de várias, como Ronaldo Caiado, que, ao mesmo tempo, é líder ruralista e médico. “Muitas vezes não adianta só negociar com os partidos. Preciso falar com cada líder desses grupos”, diz , José Múcio.
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