Economia digital
O Ministério das Comunicações cortou a maior parte das assinaturas de jornal e trocou-as pelo acesso ao conteúdo na internet. De R$ 100 mil por mês, o gasto caiu para R$ 8 mil. "Vamos ler mais blogs" me disse um deputado...
O governo federal reduziu em 24% os gastos com publicidade em 2007, em relação ao ano passado. Até o final de dezembro, segundo estimativa da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República), serão investidos R$ 966,32 milhões, contra R$ 1,27 bilhão desembolsados em 2006.
Para um período de 12 meses de prestação de serviços -entre 2007 e 2008- houve autorização para gastar R$ 1,36 bilhão em campanhas publicitárias da administração pública federal direta e indireta.Para serviços de assessoria de imprensa, comunicação e relações públicas, as repartições pesquisadas informaram que estão autorizadas a gastar outros R$ 21,4 milhões até 2008. Se forem incluídos na conta os gastos com patrocínios oficiais e com a publicidade legal (divulgação de balanços e editais), a conta aumenta para R$ 1,65 bilhão, mas o número não é comparável com a série histórica da Secom.
Para financiar atletas, projetos de ONGs, programas e eventos culturais, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Correios e Petrobras investem, juntas, R$ 583,75 milhões em 2007. Em relação à publicidade legal, a Radiobrás informou que, até o dia 23 de novembro, a despesa ficou em R$ 100,23 milhões.
A principal explicação para a redução dos gastos de campanhas publicitárias foi a determinação, na Lei de Diretrizes Orçamentárias, de um corte de 10% neste tipo de despesa, segundo José Otaviano Pereira, secretário de Comunicação Integrada da Secom. Também causou impacto no resultado o fato da estatal Correios não ter investido nada em publicidade ao longo de 2007. A disposição da empresa é firmar um contrato de R$ 90 milhões.
Ao longo de 2007, a campanha mais expressiva da Secom foi a "Mais Brasil para mais brasileiros". A um custo de R$ 38 milhões, seu alvo foi ampliar o conhecimento da sociedade sobre os programas e as políticas públicas do governo.O ministério com maior orçamento para a publicidade é o da Saúde -R$ 95 milhões. A maior campanha realidade neste ano foi sobre a dengue, com investimento de R$ 8 milhões.
Comercial dos estudantes
O ministro da Educação, Fernando Haddad, conseguiu emplacar um comercial para divulgar o Pro-Uni, o programa de bolsas universitárias do governo, com elementos que vão emocionar a esquerda brasileira. Ao som de “Caminhando”, de Geraldo Vandré, um grupo de jovens caminha em direção à câmera imitando a imagem do quadro O Quarto Estado, de Pelizza da Volpedo. O slogan: “Participe também da revolução.” A propaganda começa a ir ao ar hoje, segunda-feira 26
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